Determinação do grau de africanização em uma amostra de abelhas Apis mellifera L. com o auxílio de microssatélites

• Processo: 02/01098-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2002
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
• Pesquisador responsável: LIONEL SEGUI GONÇALVES
• Beneficiário: Tiago Mauricio Francoy
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Hibridização genética Abelhas Apis mellifera Repetições de microssatélites
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Africanizacao | Apis Melifera | Hibridizacao | Microssatelite

Resumo

As abelhas africanas Apis mellifera scutellata L. foram introduzidas no Brasil em 1956 com propósitos experimentais. Porém, após um acidente, algumas colônias africanas enxamearam iniciando, assim, cruzamentos com as colônias européias pré-existentes na região e o resultado foi um híbrido, que foi chamado de abelha africanizada. Esse híbrido rapidamente se espalhou por todas as Américas, sendo que seu limite norte já alcançou os Estados Unidos e continua em expansão. Características particulares a esse híbrido, como alta adaptatividade, uma alta produtividade e a uma também alta capacidade enxameatória podem explicar essa rápida ocupação de território. Qual a dimensão da variabilidade genética do ancestral africano presente nas populações atuais? Vários métodos já foram utilizados, como estudos de morfometria, isoenzimas e DNAmt, mas algumas questões permanecem em aberto. Neste trabalho, desejamos verificar o grau de africanização de nossas abelhas na natureza, e para isso, utilizaremos como marcador genético o microssatélite A43, cuja maioria dos alelos da população africana não é encontrada na população européia, auxiliando-nos assim, a visualizar a incorporação de novos alelos. (AU)