Epilepsia benigna da infancia com pontas centrotemporais:relacao entre dificuldade de aprendizagem e analise de frequencias de eletroencefalograma quantitativo.

• Processo: 05/60251-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2006
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2007
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Gloria Maria de Almeida Souza Tedrus
• Beneficiário: Elisa Matias Vieira de Melo
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina. Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Infância Cognição
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cognicao | Dificuldade Escolar | Epilepsia Parcial Idiopatica | Infancia

Resumo

A epilepsia benigna da infância com pontas centrotemporais (EBICT) é a forma mais comum de epilepsia da infância e corresponde a cerca de 25% da epilepsia na idade escolar. Nesta síndrome uma das características é a presença de pontas de localização centrotemporal no EEG. A evolução é benigna com remissão das crises, mas uma proporção considerável das crianças tem algumas dificuldades neuropsicológicas, como déficit de memória e de aprendizagem. Alterações da atividade elétrica cerebral de base no EEG quantitativo (EEGq) foram descritas em crianças com EBICT. Uma possibilidade é que as dificuldades de aprendizagem possam estar relacionadas às alterações do EEGq. O objetivo do estudo é avaliar em crianças com EBICT a relação entre ocorrência de dificuldade de aprendizagem e a composição de freqüências ao EEGq. Serão estudados cerca de 35 escolares, de 8 a 11, anos de idade, com EBICT, segundo a Classificação Internacional das síndromes epilépticas. Os procedimentos serão: anamnese; exame físico; Teste de Desempenho Escolar (TDE), EEG digital e EEGq com análise das potências absolutas e relativas nas faixas delta, teta, alfa (total, 1 e 2) e beta. Serão comparados os achados do EEGq, segundo a ocorrência ou não de dificuldades de aprendizagem, e também com um grupo controle de crianças sadias pareadas por idade, gênero e escolaridade materna. Serão utilizadas análises paramétricas ou não paramétricas segundo a distribuição dos dados. (AU)