Metodologia de transmissao de fitoplasma atraves de inoculacao de extrato de planta.

• Processo: 05/56732-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
• Pesquisador responsável: Ivan Paulo Bedendo
• Beneficiário: Daniela Flôres
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Fitoplasma | Molicutes | Transmissao Patogeno

Resumo

Fitoplasmas são importantes patógenos de plantas, porém pouca pesquisa tem sido conduzida com estes microrganismos no Brasil. O fato de serem patógenos não cultiváveis e de transmissão experimental difícil, se constitui num entrave para o desenvolvimento de pesquisas com os mesmos. No presente projeto está sendo proposto o desenvolvimento de metodologia de transmissão, usando-se extrato de plantas doentes depositado ou injetado em plantas sadias. Como plantas fonte de fitoplasma serão usadas plantas de milho ou de vinca (Catharanthus roseus) previamente infectadas pelo patógeno. Plantas de vinca sadias serão usadas como receptoras nos testes de transmissão. Nestes testes, uma gota de extrato de planta doente será depositado na superfície cortada de ramos de plantas sadias e, em seguida, o ferimento será envolvido por proteção plástica ou receberá a outra parte do ramo, na forma de enxertia. Em outra metodologia, o extrato de planta doente será injetado nas nervuras e ramos de plantas sadias, através de seringa de microvolume. A avaliação será feita, em ambos os casos, pelo aparecimento de sintomas e detecção do fitroplasma através de PCR. Em caso de resultado positivo, a validação do método de transmissão será feita usando-se outras espécies de plantas sabidamente infectadas por fitoplasma como planta fonte de patógeno. Se houver sucesso, esta metodologia permitirá estudar melhor a relação patógeno-hospedeiro, desenvolver testes de patogenicidade e estabelecer plantas testes para fins de diagnose. (AU)