Estudo da não existência de satélites coorbitais em Júpiter

• Processo: 09/06343-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2009
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2010
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia Aeroespacial - Dinâmica de Vôo
• Pesquisador responsável: Rodolpho Vilhena de Moraes
• Beneficiário: Bruna Yukiko Pinheiro Lopes Masago
• Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FEG). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Guaratinguetá. Guaratinguetá , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 06/04997-6 - Encontros próximos em dinâmica orbital, AP.TEM
• Assunto(s): Órbitas periódicas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Órbitas Periódicas | satélites coorbitais | satélites de Júpiter | Órbitas e Trajetórias

Resumo

Um sistema coorbital é definido por um conjunto de dois ou mais corpos que estão confinados no mesmo semi-eixo maior médio sem que haja captura ou colisão. Segundo a terceira lei de Kepler, eles possuem o mesmo movimento médio, em média, estando em ressonância 1:1. Sistemas coorbitais desenvolvem órbitas periódicas ao redor dos pontos de equilíbrio, podendo ser órbitas girino se oscilar em torno de apenas um dos pontos de equilíbrio Lagrangiano estáveis (L4 e L5), ou órbitas de maior amplitude que abarcam ambos pontos de estáveis e o ponto de equilíbrio instável, L3. Órbitas intermediárias a girino-ferradura são órbitas do tipo separatriz e passam pelo ponto L3. São conhecidos pares de satélites coorbitais para somente alguns satélites de Saturno, como o caso de Tétis-Helene-Calipso, por exemplo. Entretanto, ainda não são conhecidos outros pares de coorbitais para muitos satélites do sistema de Saturno e para qualquer satélite de Júpiter. O objetivo deste trabalho é investigar a estabilidade de satélites galileanos de Júpiter, com a finalidade de tentar explicar porque satélites eles não possuem coorbitais.