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Os alfinetes e a doadora de mil maos: o economico em smit, hegel e marx.

Processo: 06/52542-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2006
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2007
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Teoria Econômica
Pesquisador responsável:Leda Maria Paulani
Beneficiário:Leonardo André Paes Müller
Instituição Sede: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Trabalho   Georg Wilhelm Friedrich Hegel   Riqueza   Linguagem
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hegel | Linguagem | Marx | Riqueza | Smith | Trabalho

Resumo

Para Hegel trabalho e linguagem são processos simétricos de exteriorização da consciência-de-si, processos pelos quais ela se objetifica e transforma sua certeza em verdade. Entretanto, neste processo, o sujeito perde o controle sobre sua obra que, ao ganhar objetividade passando ao campo social, recebe um novo valor, geralmente diferente daquele inicialmente intentado por seu autor. É neste registro que propomos uma leitura da distinção de Adam Smith entre preço natural e o preço de mercado de uma mercadoria; o primeiro como seu valor em trabalho, o segundo como sendo determinado pelas interações entre demanda e oferta. E esta distinção é retomada por Marx, que vai mais longe ainda. Não só as mercadorias são produtos do trabalho, mas, dentro da sociedade capitalista, se autonomizaram ao ponto de criarem sua própria linguagem, "a linguagem das mercadorias". Sob um outro ponto de vista, ao serem tomadas em seu conjunto essas mercadorias formam aquilo que Smith denominava de Riqueza da Nação e Hegel de Riqueza Universal (allgemeinem Vermögen). Na leitura hegeliana, essa riqueza é manifestação da Coisa-em-si: a substância impregnada pela individualidade; o sujeito, em que a individualidade está tanto com ela mesma, ou como esta, quanto como de todos os indivíduos; o universal, que só é um ser como esse agir de todos e de cada um; a efetividade, porque esta consciência a sabe como sua efetividade singular e como efetividade de todos". (Fenomenologia do Espírito, §418). (AU)

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