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Perfil neurofarmacológico da fração FRPB11 isolada da peçonha da aranha Parawixia bistriata (Araneae, Araneidae) em ratos Wistar

Processo: 07/07840-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Wagner Ferreira dos Santos
Beneficiário:Adriana Colsera Pereira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Neurofisiologia   Parawixia bistriata
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anticonvulsivante | labirinto de morris | Parawixia bistriata | Rotarod | Neurofisiologia

Resumo

As drogas anticonvulsivantes convencionais induzem efeitos colaterais graves que limitam seu uso crônico. Desta forma, faz-se necessário buscar fontes alternativas de compostos neuroativos, como os encontrados nos venenos de artrópodos. Estes compostos interagem com diversos sistemas biológicos, incluindo, o sistema nervoso central. Neste contexto, nosso grupo trabalhou com dois compostos neuroativos, PbTx1.2.3 e FrPbAII, isolados do veneno da aranha Parawixia bistriata. O composto PbTx1.2.3 (Parawixina I) é provavelmente uma poliamina que estimula a recaptação de glutamato em sinaptossomas cerebrocorticais de ratos inibindo seletivamente transportadores de glutamato do tipo EAAT2 expressados em células COS. Além disso, a parawixina I atua como neuroprotetor em modelo de lesão da retina de ratos. A FrPbAII é uma toxina altamente hidrofílica e atua inibindo a captação de GABA e de glicina em sinaptossomas córtico-cerebrais de ratos, sem alterar a liberação, a dinâmica do binding dos receptores ou enzimas sinápticas. Ambos compostos, Parawixina I e FrPbAII, apresentam grande potencial farmacológico, devido à sua seletividade e ação nos transportadores, que podem representar alvos alternativos para drogas anticonvulsivantes, com efeitos colaterais menos tóxicos. Apesar de encorajadores, os resultados obtidos com o estudo dos compostos de baixo peso molecular do veneno da aranha P. bistriata são preliminares. Apenas uma pequena parte destes compostos foi avaliada até agora. Existem vários compostos desconhecidos em processo de isolamento e elucidação estrutural. Desta forma, neste trabalho objetiva-se avaliar o perfil neurofarmacológico da fração FrPb11 utilizando-se ratos Wistar avaliados em modelos consolidados de screening para anticonvulsivantes.

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