Busca avançada
Ano de início
Entree

Ronco e apneia do sono em crianças: correlação entre sintomas clínicos, grau de obstrução faríngea, medidas cefalométricas e índice de apneia e hipopneia em crianças

Processo: 07/52769-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2007
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2008
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Renata Cantisani Di Francesco
Beneficiário:Roberta Figueiredo Monteiro
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Apneia obstrutiva do sono   Obstrução das vias respiratórias   Cefalometria   Crianças   Polissonografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apneia Obstrutiva Do Sono | Cefalometria | Criancas | Indice De Apneia | Obstrucao Faringea

Resumo

A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) em crianças foi descrita pela primeira vez em 1975. É uma síndrome caracterizada, nas crianças, por distúrbio respiratório durante o sono, com aumento crescente da resistência das vias aéreas superiores ou sua obstrução parcial ou obstrução completa associada a episódios de hipopneia e/ou apneia, levando a perturbações na ventilação pulmonar e na oxigenação sanguínea. Está relacionada com retardo do crescimento pôndero-estatural, cor pulmonale e outros acometimentos cardiovasculares, enurese secundária, problemas neurocognitivos e de comportamento e baixo rendimento escolar. Sua prevalência estimada em crianças é de 1% a 3%, como pico entre 2 e 8 anos de idade. A marca da doença em crianças é o ronco durante o sono. Os sintomas diurnos incluem fadiga, dificuldade de concentração, baixo rendimento escolar, excitabilidade, agressividade e outros distúrbios de comportamento. O exame físico pode ser muitas vezes normal ou apresentar respiração bucal, facies adenoideana, aumento das tonsilas/adenoide ou obesidade. A causa mais comum de SAOS, em crianças, é a hipertrofia adenotonsilar, sendo que a patofisiologia em crianças está relacionada com a combinação de estreitamento anatômico das vias aéreas e alteração da função neuromuscular (tamanho relativo e estruturação das vias aéreas superiores). Outra causa que deve ser analisada são as características craniofaciais ósseas e de partes moles, que podem contribuir para o estreitamento das vias aéreas com dificuldade para a passagem do ar e aparecimento de hipopneias e apneias em posição horizontal, durante o sono. O método diagnóstico preconizado é a polissonografia, considerada padrão-ouro, entretanto ela pode ser negativa em casos de SAOS leve ou não ter achados com a mesma intensidade da história clínica. Estudos mostram que a polissonografia não é feita rotineiramente pelos profissionais de saúde, sendo que apenas 10 dos casos suspeitos nos EUA foram submetidos ao exame, tanto pelo seu custo quanta pela dificuldade de local adequado para sua realização. A polissonografia também auxilia no diagnóstico diferencial com outras doenças respiratórias do sono, como a resistência aumentada de vias aéreas superiores. O tratamento mais utilizado é o cirúrgico, geralmente a adenotonsilectomia, sendo que dependendo do caso, pode ser feito apenas tonsilectomia ou adenectomia. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)