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O ator-autor no cinema brasileiro

Processo: 10/50963-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Cinema
Pesquisador responsável:Ismail Norberto Xavier
Beneficiário:Pedro Maciel Guimarães Junior
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Estética do cinema   Análise de imagens
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Analise De Imagem | Atores De Cinema | Cinema Brasileiro (Historia) | Estetica Do Cinema | Politica Dos Autores

Resumo

Este projeto de pesquisa tem como objetivo investigar sobre o conceito de "ator-autor", criado pelo pesquisador americano Patrick McGilligan, e de aplicá-lo ao cinema brasileiro, partindo de exemplos de intérpretes que possam ser classificados como "atores-autores". Segundo esse conceito, o ator-autor adquire prerrogativas inerentes aos diretores de cinema considerados autores, ou seja, ele é capaz, através de seu sistema de interpretação e de sua "persona cinematográfica" (cf. infra a definição de Patrick McGilligan), de imprimir a um personagem, a um plano ou mesmo à mise en scène de um filme seu estilo pessoal. O ator-autor acaba se sobressaindo à idéia de mise en scène e muitas das escolhas estéticas do diretor acabam sendo influenciadas pelo tipo físico do ator, pelas singularidades do seu estilo de interpretação e por suas relações de proximidade com outros diretores importantes da história do cinema. O ator cria assim a sua "obra", mesclando elementos internos e externos ao seu système de jeu. A partir desse princípio, pretendemos buscar em alguns atores brasileiros manifestações desta autoria. Foram escolhidos os atores Grande Otelo, Antônio Pitanga, Matheus Nachtergaele e Helena Ignez. No entanto, é necessário relativizar esse conceito para poder aplicá-lo inteiramente ao cinema brasileiro, sobretudo no que diz respeito à realidade econômica e social do nosso cinema, bastante distinta da do cinema americano e do cinema europeu, onde o conceito já é largamente difundido. No caso brasileiro, faz-se necessário também estabelecer uma reflexão transdisciplinar, visto que os atores brasileiros atuam normalmente nos diferentes meios de representação (cinema, teatro, televisão), fugindo assim do padrão norte-americano ou europeu de atores exclusivamente de cinema, de teatro ou de televisão. (AU)

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