Análise da contribuição de fungos micorrízicos no desenvolvimento de 12 espécies arbóreas nativas utilizadas na recuperação de áreas degradadas no estado de São Paulo

• Processo: 08/06542-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal
• Pesquisador responsável: Ricardo Ribeiro Rodrigues
• Beneficiário: Elaine Cristina Casula Isernhagen
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Restauração ecológica Fertilidade do solo Fungos Micorriza São Paulo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Árvores Nativas | associação simbiótica | Fertilidade do Solo | fungos | micorrizas | recuperação de áreas degradadas | Recuperação de áreas degradadas

Resumo

Nos últimos anos a necessidade de regularização das áreas de preservação permanente e reserva legal vem aumentando. Com isso, gera-se a necessidade de buscar alternativas que tornem o processo de restauração dessas áreas mais eficiente e financeiramente menos oneroso. O uso de fungos micorrízicos pode ser uma alternativa viável para aumentar o sucesso do restabelecimento da população de espécies arbóreas nativas, pois esses microrganismos simbióticos podem aumentar a eficiência absortiva de nutrientes, minimizando necessidade de adubações. Atuam também na diminuição de estresses causados por deficiência hídrica, presença de metais pesados no solo e ataque de microrganismos patogênicos. Para verificar se os fungos micorrízicos têm efeito positivo no desenvolvimento de espécies arbóreas nativas foram feitas inoculações em 12 espécies arbóreas nativas com uma mistura de fungos micorrízicos, mantendo-se tratamentos controle. O experimento foi dividido em duas fases: uma em casa de vegetação e outra em campo. Em ambas as fases será usado o esquema fatorial 12x2 (12 espécies arbóreas nativas, com e sem inoculação), com 5 repetições em casa de vegetação e 6 repetições em campo. Em casa de vegetação o delineamento experimental é inteiramente casualizado, com duração de 3 meses, e em campo será em blocos ao acaso e com duração de 6 meses. Para a fase em casa de vegetação o substrato foi esterilizado e em campo o solo vai estar em condições naturais. Acredita-se que o presente estudo irá contribuir substancialmente para verificar se a inoculação de fungos micorrízicos pode efetivamente auxiliar no incremento de desenvolvimento de espécies florestais nativas. (AU)