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Investigacao acerca de possiveis longitudes preferenciais para a inversao do campo magnetico terrestre.

Processo: 03/02699-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2003
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2004
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
Pesquisador responsável:Marcia Ernesto
Beneficiário:George Caminha Maciel Filho
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Mesozoico   Análise espectral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Analise Espectral | Bandas De Longitudes | Mesozoico | Pgvs | Reversoes Geomagneticas

Resumo

O campo geomagnético sofreu contínuos afastamentos de sua configuração quase-axial, que resultaram em inversões de polaridade ou nas chamadas excursões geomagnéticas. Neste caso, o campo dipolar migra em direção ao equador sem, contudo, completar a inversão. A localização, num determinado instante do tempo geológico, do pólo geomagnético é denominada Pólo Geomagnético Virtual (PGV). Alguns dos eventos geomagnéticos mas bem conhecidos, mostram deslocamentos dos PGVs ocupando faixas de longitudes preferenciais ao se deslocarem de um hemisfério (ou pólo) em direção ao outro, permitindo comparação global. Se este comportamento for geral e constante para todas as transições de polaridade ou excursões, então é possível reconhecer mais facilmente os horizontes de polaridade registrados nas rochas, quando comparados à escala global de reversões. A estratigrafia magnética estabelecida para diversas seqüências de lavas da Formação Serra Geral (Cretáceo Inferior) e dos sedimentos do Grupo Bauru (Cretáceo Superior) da Bacia do Paraná, revelou o registro de várias inversões de polaridade, bem como de direções transitórias a elas associadas ou indicativas de excursões. Será investigada a existência de caminhos preferenciais dos PGVs para esses registros, através de análise espectral. (AU)

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