Polimorfismo da haptoglobina em pacientes infectados ou expostos ao hiv.

• Processo: 02/14137-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2003
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2005
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
• Pesquisador responsável: Maria de Fatima Sonati
• Beneficiário: Érika Torezan Rosim
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Polimorfismo genético Haptoglobinas HIV
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Haptoglobina | Hiv | Polimorfismo Genetico

Resumo

A proteína plasmática tetramérica e polimórfica chamada haptoglobina (Hp) é constituída por duas cadeias a e duas cadeias p, ligadas covalentemente. Diferenças estruturais presentes na cadeia a são responsáveis pela existência de um polimorfismo genético. Temos como tipos de cadeias da Hp: α1 (S ou F), α2 e β. Existem, pois, 6 diferentes genótipos e seus correspondentes fenótipos: Hp1S-1S, Hp1F-1S, Hp1F-1F, Hp2-1S, Hp2-1F e Hp2-2. Uma deleção alélica já foi descrita como sendo causa de ahaptoglobinemia primária, a qual somente pode ser diagnosticada a partir da análise do genótipo. A Hp possui capacidade de se ligar à hemoglobina (Hb) livre no plasma, exercendo um efeito antioxidante, além de apresentar atividade de proteína de fase aguda. Diferenças na eficiência da atividade antioxidante foram encontradas entre os fenótipos, o que pode ser importante no caso de algumas patologias, como diabetes e infecções, em especial pelo HIV. Entretanto, a determinação do fenótipo, ao contrário do genótipo, permite um menor detalhamento, além de não poder avaliar a Hp quando ela estiver diminuída ou ausente no plasma. O presente trabalho pretende determinar genótipos da Hp, através da técnica de PCR, em um grupo de pacientes sabidamente infectados pelo HIV, além de pacientes expostos ao vírus, porém não infectados, com comparação a um grupo controle. Finalmente, os genótipos serão correlacionados com os níveis de linfócitos TCD4+, e carga viral. (AU)