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Mudancas culturais na peninsula iberica - a visao de estrabao.

Processo: 07/59419-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Norberto Luiz Guarinello
Beneficiário:Bruno dos Santos Silva
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):História cultural   Península Ibérica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estrabao | Historia Cultural | Historia Romana | Identidades Culturais | Peninsula Iberica | Romanizacao

Resumo

O objeto desta pesquisa é o estudo dos contatos culturais proveniente da expansão de Cidades-estados através do território da Península Ibérica. Com um espaço de pesquisa bem definido, tendo a Península Ibérica como base para os estudos, que ocasionalmente mudará seu foco para Roma, as problemáticas maiores ficaram a cargo da questão do tempo. A segunda guerra Púnica, os antecedentes e o desenrolar dos fatos, pode ser encarada como marco inicial deste tema a ser estudado. Porém, um recuo no tempo se faz necessário por dois motivos: as presenças cartaginesas, de fato, e romana, por intermédio de aliados, na região há algum tempo antes dos embates; e um breve estudo das populações que se encontravam na península antes da guerra. Assim como o começo, um marco temporal fixo para o termino do período a ser estudado não é possível (ou não se faz proveitoso). Tendo em vista que os contatos culturais não se dão com as batalhas provenientes da Guerra Púnica, mas sim com a incorporação dos territórios conquistados ao domínio, e posterior administração, de Roma, fica difícil uma data que delimite o final deste estudo. Porém, levando em consideração as limitações da fonte a ser estudada, a Geografia de Estrabão, que relata fatos que não ultrapassam o período de transição dos governos de Augusto e Tibério, o tronco da pesquisa será o período republicano, sua crise interna e os inícios do Império. Acompanhando a metodologia de Estrabão em sua Geografia, um breve estudo das populações "pré-romanas" será o ponto de partida do trabalho. Posteriormente, pretendemos estudar o processo de expansão da cidade-estado Roma. A segunda Guerra Púnica - o desfecho desta guerra, ou seja, a vitória de Roma e a expulsão de Cartago da Península, explica o porquê da opção por estudar os primórdios da expansão da primeira, não da segunda - fará uma espécie de ponte entre os estudos em separado das duas regiões, promovendo o contato entre eles, redirecionando-os. Por fim, as tênues relações que se constroem neste início vão se cristalizando e caminham para o que virá a ser conhecido como Romanização. (AU)

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