Purificação de peptídeos do veneno da serpente peçonhenta Bothrops jararaca, com potencial uso terapêutico

• Processo: 08/50774-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
• Pesquisador responsável: Rosa Anna Maria Barbarulo Borgheresi
• Beneficiário: Rodrigo Frezzatti
• Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Venenos Venenos de serpentes Usos terapêuticos Endotelinas Bothrops jararaca Cromatografia Cromatografia líquida de alta eficiência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aorta Isolada De Rato | Bothrops Jararaca | Cromatografia | Endotelinas | Receptores De Endotelinas | Sarafotoxinas

Resumo

Os venenos ou toxinas naturais podem ocorrer em diferentes animais, plantas e microorganismos, são de interesse para as várias áreas da ciência, e seu estudo evoluiu com o avanço nas áreas de bioquímica, fisiologia, farmacologia e imunologia. Os venenos de serpente têm sido utilizados como uma ferramenta para obter novas drogas com aplicação em terapêutica, farmacologia e bioquímica, e devido à rica mistura de componentes, principalmente protéicos enzimáticos e não enzimáticos, são os mais estudados. Em nosso laboratório, identificamos no veneno da serpente Bothrops jararaca um novo peptídeo hipotensor, DCPSDWSSYEGHCYKPFS, com atividade diferente dos potenciadores de bradidnina já estudados em veneno da serpente Bothrops jararaca e da hipotensina encontrada na Crotalus atrox. Apresenta 100% de homologia com a porção N-terminal da proteína anticoagulante (IX/X-bp) isolada do veneno das serpentes Trimeresurus flavoviridis (ATODA et.al., 1991), Deinagkstrodon acutus e Bothrops jararaca (USAMI et.al., 1993). Esta atividade hipotensora por ser um dado novo despertou nosso interesse. Assim sendo, nosso objetivo de isolar do veneno da serpente brasileira Bothrops jararaca outro peptídeo ativo com possível aplicação terapêutica, parece relevante. Os peptídeos serão semipurificados de veneno de Bothrops jararaca utilizando coluna de Sephadex G-25, monitorando as frações por A280nm e atividade biológica em experimentos "in vivo" e "in vitro". As frações ativas serão reservadas para serem purificadas até pico único em cromatografia líquida de alta resolução (HPLC). (AU)