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Estudo da atmosfera de tita atraves de observacoes cassini.

Processo: 07/57447-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Astronomia - Astronomia do Sistema Solar
Pesquisador responsável:Sylvio Ferraz de Mello
Beneficiário:Paulo Fernando Penteado
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Transferência radiativa   Exobiologia   Sensoriamento remoto   Espectroscopia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Astrobiologia | Atmosferas Planetarias | Espectroscopia | Sensoriamento Remoto | Tita | Transferencia Radiativa

Resumo

Titã, o maior satélite de Saturno, é único no Sistema Solar pelas características de sua atmosfera. A única atmosfera densa em um satélite, ela é mesmo mais densa que a da Terra, e o único outro local a apresentar um ciclo hidrológico, semelhante ao da água na Terra. Na sua estratosfera, os produtos da foto dissociação do metano geram uma densa névoa de complexos hidrocarbonetos e nitrilas, que continuamente se deposita na superfície. O metano (CH4), segundo componente mais abundante da atmosfera, pode estar presente como líquido ou gás, circulando entre vapor na atmosfera, nuvens, e lagos na superfície. Desde 2004, as observações realizadas pela missão Cassini-Huygens têm permitido a primeira exploração detalhada de Titã. Em particular, observações no infravermelho próximo com o instrumento Cassini VIMS (Visual and Infrared Mapping Spectrometer), permitem resolver características da atmosfera não apenas ao longo do disco de Titã, mas também verticalmente. Em trabalho anterior (tese de doutorado), estas já foram usadas para caracterização de algumas nuvens e da variação espacial do metano, dois importantes componentes do ciclo hidrológico. O trabalho aqui proposto envolve a continuação da análise dos dados VIMS, para uma caracterização completa da variedade das nuvens observadas, de variação local do metano, e das diferentes emissões da névoa estratosférica. Esta análise inclui a continuação do desenvolvimento dos modelos de transferência radiativa usados para reproduzir os espectros observados. A grande base de dados já obtida pelo instrumento ao longo dos últimos 3.5 anos já começa a mostrar mudanças sazonais, e será complementada com as novas observações a ser obtidas durante a missão estendida da Cassini, nos próximos anos. (AU)

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