O estatuto metapsicologico da concepcao freudiana de superego.

• Processo: 09/53317-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
• Pesquisador responsável: Nelson da Silva Junior
• Beneficiário: Maria Vilela Pinto Nakasu
• Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Superego Sigmund Freud
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Consciencia Moral | Desamparo Humano | Freud | Metapsicologia Freudiana | Restricoes Morais | Superego

Resumo

A elaboração dos pilares da concepção de superego inicia-se muito antes de sua introdução propriamente dita em 1923. As restrições morais, os ideais e a forte pressão da consciência moral sobre o ego sempre chamaram atenção do fundador da psicanálise. Foi somente com a publicação de O ego e o id, sob a rubrica de superego, que tais questões assumiram um lugar privilegiado na metapsicologia freudiana. O superego foi sistematizado em um conjunto de hipóteses teóricas cujas revisões sucessivas resultaram em uma concepção complexa. Tal concepção, ao ser interpretada, deu margem a uma série de ambigüidades e reducionismos. Este projeto se propõe, então, a caracterizar minuciosamente a origem do superego, buscando esclarecer a razão pela qual o superego estabelece com o ego uma relação marcada pela severidade e pela intransigência e elucidar a tese segundo a qual a instância crítica é considerada por Freud como representante das restrições morais. Para tanto, será necessário não apenas aprofundar a discussão sobre o desamparo humano, a relação do superego com o id e com a pulsão de morte, mas também a questão da transmissão e das heranças do superego já iniciada na tese de doutorado o papel das teses sobre a cultura na elaboração das concepções metapsicologias (Nakasu, 2007). (AU)