Fraude no teor de proteína do leite: detecção através de equipamentos automatizados e sua influência no rendimento industrial na fabricação de iogurte

• Processo: 06/57571-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2007
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Inspeção de Produtos de Origem Animal
• Pesquisador responsável: Paulo Fernando Machado
• Beneficiário: Paula da Cunha Fischer
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Qualidade do leite Soro do leite Ureia Proteínas do leite Iogurte Laticínios
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adulteracao | Produtos Lacteos | Qualidade Do Leite | Soro De Leite | Ureia | Urina Bovina

Resumo

A busca pela qualidade do leite é crescente, principalmente com a implantação de programas de pagamento por qualidade. A fraude no teor de proteínas do leite (como a incorporação de uréia, urina bovina ou soro de leite) é um problema que tem prejudicado o setor de laticínios, porém ainda não quantificado. Problema este que atinge o consumidor pelas mudanças nas características organolépticas e sensoriais do leite e derivados, e a indústria em termos de baixo rendimento de produtos lácteos. O iogurte, por exemplo, é um produto fermentado cuja qualidade depende em grande parte da matéria-prima utilizada. Desta forma, para garantir a qualidade do leite e o desenvolvimento do setor, é necessário existir ferramentas rápidas e precisas de análise do leite capazes de identificar adulteração. Portanto, o presente trabalho se propõe a validar o uso de equipamentos automatizados para detecção de fraudes no teor de proteína do leite (1ª etapa) e avaliar o efeito da utilização de leite com teor de proteína adulterado na produção de iogurte (2ª etapa). A fraude no leite será efetuada com diferentes concentrações de uréia, urina bovina e soro de leite. Espera-se desta maneira avaliar os danos da utilização de leite com teor de proteína adulterado ao produto final (neste caso o iogurte), bem como destacar a importância do controle da qualidade do leite através de análises rápidas em equipamentos automáticos. (AU)