Refluxo alcalino experimental na indução do câncer de esôfago murino: estudo histopatológico com e sem N-amyl-N-methylnitrosamina

• Processo: 99/09221-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2000
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2003
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Fabio Pinatel Lopasso
• Beneficiário: Elisa Miki Yamamuro
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Histopatologia Neoplasias esofágicas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cancer Do Esofago | Histopatologia | Lesoes Pre-Neoplasicas | Nitrosamina | Refluxo Duodenal

Resumo

Os estudos experimentais em animais têm sugerido que a mucosa esofágica exposta ao conteúdo duodenal por longo período de tempo é fator de importância na gênese do câncer de esôfago (Clarck et al., 1994, Miwa et al., 1994, Miwa et al., 1996), sobretudo quando se associa o uso de carcinógeno, especificamente os derivados de nitrosamina (Seto et al., 1991; Attwood et al., 1992, Clarck et al., 1994). Embora alguns trabalhos clínicos procurem relacionar o refluxo duodenal ao esôfago de Barrett e suas complicações incluindo a presença do carcinoma (Gillen et al., 1988, Attwood et al., 1989) à ocorrência do adenocarcinoma no esôfago distal (Maeta et al., 1990), não há estudos na literatura que mostrem quais as alterações histopatológicas que a secreção duodenal promove no epitélio esofágico, em períodos crescentes de tempo de refluxo. O objetivo desta pesquisa visa o estudo comparativo das alterações histopatológicas da mucosa esofágica em ratos Wistar decorrentes do refluxo duodenal induzido por gastrectomia total com reconstrução por esofagoduodeno anastomose em períodos distintos e crescentes de tempo de refluxo, com e sem a administração de N-amyl-N-methylnitrosamina (AMN). A AMN será usada em dose aquela (Seto et al., 1991) que não induziu câncer do esôfago na ausência do refluxo duodenal e promoveu o aparecimento do carcinoma em 100% dos casos quando usado em associação ao refluxo duodenal. O uso do carcinógeno tem o intuito de sensibilizar a ação do refluxo duodenal. Os dados histológicos serão comparados entre grupos. (AU)