Implantação do tratamento ambulatorial do carcinoma da tireoide com atividades de 100 e 150 mCi de iodo-131 na rotina clínica hospitalar: projeto piloto

• Processo: 08/54180-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2010
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Radiologia Médica
• Pesquisador responsável: Carlos Alberto Buchpiguel
• Beneficiário: José Willegaignon de Amorim de Carvalho
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Medicina nuclear Proteção radiológica Neoplasias Glândula tireoide
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cancer | I-131 | Medicina Nuclear | Protecao Radiologica | Terapia | Tireoide

Resumo

A administração de dose terapêutica de iodo-131 (iodoterapia) é utilizada para complementar a ressecção cirúrgica do carcinoma diferenciado de tireóide (CDT), acarretando aumento da sobrevida global e livre de doença. Para doses abaixo de 200 mCi e em pacientes sem outras co-morbidades, a internação é indicada basicamente por requisitos de radioproteção. A hospitalização implica em um aumento de custo da iodoterapia, além de uma limitação ao acesso para pacientes com CDT, que freqüentemente aguardam de 12 a 18 meses pela vaga na rede pública de saúde. Recente trabalho desenvolvido no Instituto de Radiologia da FMUSP, o qual envolveu um número reduzido de pacientes (n = 20) com CDT e tratados em regime domiciliar com doses entre 100 e 150 mCi, demonstrou que a dose de radiação para os acompanhantes dos pacientes (familiares ou não) e indivíduos do público se encontram dentro dos níveis aceitáveis. Dando prosseguimento ao estudo anterior, pretende-se neste trabalho implantar o tratamento domiciliar do CDT com atividades de 100 e 150 mCi de iodo-131 na rotina clínica hospitalar de forma controlada e supervisionada para um grupo maior de pacientes (n=100). Este trabalho visa estudar os procedimentos clínicos, de radioproteção e a dosimetria de acompanhantes dos pacientes procurando avaliar os fatores clínicos e radiológicos que podem influenciar no tratamento domiciliar. O estudo destes fatores permitirá o desenvolvimento de uma metodologia otimizada e a confecção de um guia de procedimentos clínicos e de radioproteção, cujo intuito principal é possibilitar a expansão desta metodologia de aplicação terapêutica dentro de todo o território nacional e, com isto, torná-la acessível a um número maior de pacientes, reduzindo custos dos setores público e particular de saúde e podendo inserir fatores positivos para o prognóstico e qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. (AU)