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Purificacao e identificacao do tcov em embrioes de perus experimentalmente infectados.

Processo: 07/56195-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Tereza Cristina Cardoso da Silva
Beneficiário:Rafael Dias Astolphi
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Assunto(s):Imuno-histoquímica   Isolamento viral   Infecção experimental   Coronavirus do peru
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imunohistoquimica | Infeccao Experimental | Isolamento Viral | Ovos Embrionados | Pems | Turkey Coronavirus

Resumo

O coronavirus dos perus (TCoV - Turkey Coronavirus) ocasiona uma doença entérica aguda e altamente contagiosa nas aves (BRESLIN et al., 2000), sendo reconhecido como um importante agente infeccioso de doenças entéricas nos perus, acarretando quadros de diarréia, resultando em grandes perdas econômicas por prejudicar o crescimento e a conversão alimentar, além dos gastos com medicamentos. As partículas virais dos coronavirus são envelopadas, possuem como genoma uma fita de RNA simples, não segmentada com sentido positivo, e apresentam-se pleomórficos quando examinados a microscopia eletrônica. O diâmetro da partícula viral varia entre 50 a 150 nm. O virion possui um envelope formado por uma bi-camada lipídica, da qual se projetam as proteínas da matrix viral (M), glicoproteína (Spike protein - S), hemaglutinina estearase (HE -120-140 kilodaltons [kDa]), dando uma aparência morfológica de coroa solar (do latim corona). As três maiores proteínas estruturais da partícula viral incluem a S (90-180 kDa), M (20-35 kDa) e a proteína do nucleocapsídeo. No que tange ao isolamento destes agentes virais, o IBV e o PhCoV podem ser propagados em ovos embrionados de galinha livres de patógenos específicos de 9-11 dias de idade, inoculados pela via córion-alantóide. Já o TCoV propaga-se com sucesso em ovos embrionados de galinhas e perus, quando inoculados na cavidade amniótica. Somente são encontrados vírus dos intestinos, gema e bursa de Fabricius dos embriões de perus inoculados, daí a importância de se isolar o patógeno envolvido no quadro clínico, essencial para estudos fundamentais, análises antigênicas, produção de vacinas e observação de patogenicidade. Diante de todo exposto e, face aos escassos trabalhos existentes com TCoV no Brasil, aliado ao crescimento acentuado da produção de perus no mercado nacional, com destaque no mercado mundial, decidimos empreender a presente investigação científica que visa propagar o TCoV (isolado brasileiro) em ovos embrionados de perus, realizar a purificação da partícula viral e posteriormente, realizar a reprodução da doença experimental. (AU)

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