L'illusion realiste (1994) em traducao.

• Processo: 07/50728-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2007
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2007
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
• Pesquisador responsável: Maria Lídia Lichtscheidl Maretti
• Beneficiário: Wiliam Mariano Pereira
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
• Assunto(s): Crítica literária Mimesis Realismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Critica Literaria | Henri Miterrand | Mimesis | Realismo | Seculos Xix E Xx

Resumo

Abordado em sua acepção literária mais corrente, o termo "realismo" é considerado objetivo, já que designa a representação das coisas em seu aspecto real, passando daí à convenção do mundo literário para dar nome a um estilo de época situado no século XIX. Devido à sua ligação direta com a propalada objetividade, é fruto de diversos questionamentos, caracterizando, a escola literária que hoje cause talvez mais discussões quanto à sua essência e a sua principal proposta: ser o máximo possível fiel à realidade. Essa "veracidade" no retrato das pessoas e dos lugares pode apresentar, e apresenta, "falhas". Porém, no limite, o termo acaba por mascarar essas "falhas" e pode entrar em contradição com o conceito artístico de mimesis. O teórico e crítico francês Henri Mitterand, contudo, propõe em seu livro L'illusion réaliste, de 1994, até o momento inédito em língua portuguesa, a discussão destas pequenas "falhas", propondo uma "desconstrução" da pretensa representação do real deturpada pelo uso banalizado do termo. Com sua tradução e, portanto, com o acesso a um número maior de estudiosos no Brasil, poderão ser ampliadas e, conseqüentemente, enriquecidas entre nós as discussões sobre a representação literária, na medida em que o livro propõe questionamentos imprescindíveis ao estudo do movimento, tais como: O que é o real? Até que ponto pode-se conceber uma representação que se propõe "fiel" ao real? Que elementos constituem uma representação "realista"?. (AU)