Caracterização de efluente proveniente do processo de obtenção de leite de soja quanto ao teor de isoflavonas

• Processo: 09/17406-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Analítica
• Pesquisador responsável: Mary Rosa Rodrigues de Marchi
• Beneficiário: Mariana Veiga Rodrigues
• Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Assunto(s): Química ambiental Tratamento de águas residuárias Leite de soja Isoflavonas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: efluente industrial | Isoflavonas | leite de soja | Quimica Ambiental

Resumo

Na produção do leite de soja, pelo menos 50% das isoflavonas totais (glicosiladas e agliconas) são perdidas, principalmente na água de cozimento dos grãos. Esta água é um dos principais componentes do efluente deste processo, sendo comumente descartado, sem tratamento prévio, na rede de esgoto. No Brasil, o tratamento de efluentes municipais é bastante incipiente, sendo que na Bacia Tietê-Jacaré (UGRHI-13), onde está localizada Araraquara, a porcentagem, este tratamento atinge menos de 50% destes efluentes. Apesar de Araraquara tratar 100% do esgoto coletado (98% do esgoto doméstico produzido no município), o processo de tratamento não é eficiente na retirada das isoflavonas (estudo em desenvolvimento neste grupo de pesquisa). Na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP, em Araraquara, existe uma Usina de produção de leite de soja que, em convênio com as Prefeituras da região, atende um grande contingente de pessoas com necessidades nutricionais especiais e de baixa renda. Considerando-se que: 1) as isoflavonas podem representar risco à biota aquática, por seu potencial como alterador endócrino; 2) a produção de leite de soja na UNESP-Araraquara (cerca de 1500 litros/dia de leite de soja e iogurte); e, 3) a ineficiência do processo de tratamento de efluentes domésticos no município, em relação à retirada de isoflavonas; este trabalho tem como objetivo propor e aplicar um método para análise de genisteína e daidzeína (as principais isoflavonas de soja) no efluente da usina de leite de soja da FCF-UNESP, para avaliar a necessidade da implantação de um processo de tratamento deste efluente antes da destinação à rede de esgoto. (AU)