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Do "eu" ao "ele", de lispector a woolf: vertigem e evanescencia na ficcao moderna.

Processo: 04/07495-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2004
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2007
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Psicolinguística
Pesquisador responsável:Claudia Thereza Guimaraes de Lemos
Beneficiário:Flávia Trocoli Xavier da Silva
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Discurso indireto livre   Clarice Lispector
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Clarice Lispector | Discurso Indireto Livre | Linguagem E Psicanalise | Narrador Moderno | Sujeito Da Enunciacao | Virginia Woolf

Resumo

O projeto propõe a análise de A maçã no escuro, 1961, e A paixão segundo G.H., 1964, de Clarice Lispector, e To the Lighthouse, 1927, e The waves, 1931, de Virginia Woolf. Em A paixão segundo G.H., pensarei o movimento oscilatório entre duas figurações que o pronome de primeira pessoa assume. Como sujeito da enunciação, o "eu" designa um lugar vazio e, como sujeito do enunciado, resiste a tal dissolução, produzindo e fixando sentidos e pontos de referência. A discussão em torno da narrativa em primeira pessoa se delineia a luz da discussão em tomo do pronome de terceira pessoa e do discurso indireto livre como figurações para uma escritura impessoal e/ou sem perspectiva. To the lighthouse é exemplar da escritura que produz tais considerações: o narrador se edipsa, as personagens são evanescentes, o referente está ausente. Logo, outras indagações se impõem, The waves e suas seis vozes que falam em primeira pessoa suscitam impasses homólogos àqueles da vertigem engendrada pela oscilação entre fixação e esvaziamento? Ou são suporte para uma perspectiva vazia, recaindo numa escritura neutra? E, como se apresenta o narrador em terceira pessoa em A maçã no escuro? A lingüística e a psicanálise lacaniana serão os ângulos de onde tais questões serão observadas. Um estudo que articula as questões supracitadas especificará e será suporte para o tão insinuado, porém raramente analisado, vínculo entre Woolf e Lispector. (AU)

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