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Mapeamento do imaginario masculino: um estudo da experiencia afetiva de futuro pai.

Processo: 01/06582-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2002
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2002
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia
Pesquisador responsável:Vera da Rocha Resende
Beneficiário:Rene Ploeger Mansueli
Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Afeto   Paternidade   Sexualidade   Família   Reprodução   Infância
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Afeto | Familia | Infancia | Paternidade | Reproducao | Sexualidade

Resumo

Um silêncio, uma barreira invisível, cerca a relação do homem com seu filho e dificulta a expressão dos sentimentos. Este silêncio se perpetua e é transmitido de uma geração para outra, sem ser questionado por ele, ou pelo grupo familiar. Historicamente, o homem, dado à dificuldade para separar sua individualidade das funções de pai, manteve-se protegido neste silêncio que comprometia toda a possibilidade de diálogo. Encontrava apoio na cultura que lhe reservava lugar além e acima das questões domésticas, e fazia da mulher e da criança, unidades independentes. Esta posição, aparentemente cômoda, vem se modificando sem dar-lhe tempo para assimilar a nova configuração da vida doméstica. Tais mudanças não têm sido suficientes para reduzir o vazio instalado na rede de relações afetivas, na família, sendo que, ao contrário, colaboram para aumenta-la. Assim atingido, e desprovido da condição necessária para promover o acolhimento e para, ele próprio, se sentir acolhido no grupo, que ele mesmo constituiu, resta-lhe responder à exclusão, com a mesma intensidade, que, sem saber o abate. A contribuição pretendida, neste trabalho, é penetrar este silêncio e entender a questão do pai, tendo como eixo a identidade masculina, culturalmente determinada; colocar em perspectiva as experiências contemporâneas da paternidade, e deixar sobressair o que elas têm de singularmente humano, a possibilidade de gerar e criar um novo ser. (AU)

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