Situacoes de velhos: vivencias de uma metropole.

• Processo: 95/05069-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 1995
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 1996
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
• Pesquisador responsável: Maria Aracy de Pádua Lopes da Silva
• Beneficiário: Andrea Lopes
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Velhice Estudo comparativo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Analise Comparativa | Atendimento Publico A Idoso | Movimentos De Idosos | Velhice | Velhos Em Sao Paulo

Resumo

A pesquisa aqui proposta tem como objetivo problematizar as imagens do envelhecimento, ou seja, confrontar imagens antagônicas do que é ser velho na contemporaneidade. De um lado vemos velhos pedindo esmola, puxando carrinhos com papelão, abandonados nas ruas, asilos, além dos que sofrem de maus-tratos e inanição. Já por outro lado, estão os velhos que participam de eventos, comissões, feiras, bailes, viagens, são capas de revistas e manequins de passarelas. Diante deste quadro, o que significa, hoje ser velho numa metrópole como São Paulo? Como convivem estas duas realidades? O corte de classe é sem dúvida, um dos fatores fundamentais na produção e na explicação destes pólos contrativos. Tornando-o como dado, este projeto propõe a investigação do conjunto de representações e vivências da velhice que coexistem em uma metrópole como São Paulo. Nosso esforço estará centrado na identificação de diferentes formas de vivências da velhice e as representações que lhes são associadas, tanto para aquele que será nosso objeto de estudo - velho - como por outros setores da sociedade na qual está minoria está inserida. Portanto, a idéia aparente que se tem da velhice como um todo homogêneo será posa de lado em favor de um estudo que parte de situações heterogêneas, procurando dar conta do que é comum e do que é diferente em cada caso dos fatores que contribuem para cada um dos modelos da velhice que nossa análise buscará identificar. O que anima este projeto é a necessidade de revermos as imagens do envelhecimento, de forma a tratar uma categoria social que, antes de ser apenas composta por rostos enrugados e corpos esguios, possui homens com um passado, com características e olhares próprios sobre o mundo e a vida, com propostas para o futuro. (AU)