Utilizacao do pet micronizado como agente de nucleacao para poli[(r)-3-hidroxibutirato], (phb).

• Processo: 07/59974-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2008
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Físico-química
• Pesquisador responsável: Maria Isabel Felisberti
• Beneficiário: Ariane Cagliari Sarzi
• Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): PHB
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Agente De Nucleacao | Pet | Phb

Resumo

O objetivo deste projeto é a avaliação do potencial do poli(tereftalato de etileno) micronizado (PETm) como agente de nucleação para o poli[(R)-3-hidroxibutirato], PHB. O PHB é um termoplástico biodegradável, de origem microbiana, " produzido a partir de fontes renováveis como o açúcar, substrato mais em conta e mais apropriado. Há grande interesse da utilização deste polímero na área médica, principalmente na engenharia de tecidos devido às suas características biocompativeis e biodegradáveis. No entanto, suas aplicações ficam restritas uma vez que este possui propriedades indesejadas, tais como dureza e fragilidade, conseqüências do processo de cristalização progressiva que este sofre. Estudos mostraram que as características mecânicas do PHB melhoraram com a adição de agentes de nucleação. O poli(tereftalato de etileno) (PET) é um polímero que preenche todos os requisitos necessários para atuar como agente de nucleação para o PHB. Além disso, ele não afeta a biodegradabilidade do PHB, uma vez que estudos mostraram que embora o PET seja resistente à degradação microbiológica em solo, as suas blendas com PHB são totalmente biodegradáveis em uma escala de tempo comparável à do PHB. Neste projeto será utilizado o PETm com diferentes granulometrias como agente de nucleação para o PHB. A dispersão do agente nucleante será feira a partir de solução ou no estado fundido. A cinética de cristalização será avaliada por calorimetria diferencial de varredura. (AU)