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Caracterizacao quimica do nucleo supraquiasmatico do primata cebus apella.

Processo: 08/53008-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Maria Inês Nogueira
Beneficiário:Paola de Mello
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Vasopressinas   Cebus apella
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cebus Apella | Ritmo Biologico | Trato Reninohipotalamico | Vasopressina

Resumo

O núcleo supraquiasmático (NSQ), principal temporizador circadiano em mamíferos, contem variada população de neurônios, os quais tendem a formar grupamentos funcionais diferenciados em seu interior. Esta organização intrínseca parece ser diferente nas várias espécies já estudadas, sendo que pouco é conhecido a seu respeito em primatas. No presente estudo, pretendemos realizar a caracterização química do NSQ do primata diurno Cebus apella em complemento a estudos prévios com injeção de traçador e reações de imunofluorescência para as três principais projeções aferentes a este núcleo, o trato retinohipotalâmico, as terminações neuropeptidérgicas e a via serotonérgica proveniente da rafe. Assim, pretendemos utilizar, anticorpos contra o GABA, SP, VIP, somatostatina, galanina, glutamato, explorando diversas diluições. Estudos prévios de nosso laboratório evidenciam que nesta espécie o núcleo supraquiasmático apresenta organização complexa, caracterizada por grupos celulares peptidérgicos (vasopressina, polipeptídeo intestinal vasoativo, catbindina, calretinina, substância P) que na maioria dos casos se sobrepõem e apresentam diferenças de localização em comparação a roedores. O trato retinohipotalâmico projeta-se bilateralmente para virtualmente todo o NSQ, sendo que a projeção contralateral é predominante. Seus terminais, ao contrário de roedores, não se sobrepõem aos terminais neuropeptidérgicos do trato geniculohipotalâmico, ou aos terminais serotonérgicos. Os dados suportam a idéia de que há importantes diferenças interespecíficas na estrutura e características intrínsecas do NSQ e que, em primatas, assim como em roedores, essa organização é mais complexa do que a descrita classicamente como dividida em "cerne" e "concha". Enquanto generalizações podem ser feitas quanto a localização do núcleo nas diferentes espécies, o mesmo não se pode aplicar à localização dos fenótipos celulares ou terminais, sem que eventualmente se possa incorrer em erros quanto as relações morfofuncionais do NSQ. (AU)

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