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Avaliação do repertório comportamental de bebês de zero a doze meses de idade

Processo: 09/13805-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
Pesquisador responsável:Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues
Beneficiário:Talita Carla Luiz Corrêa
Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Análise do comportamento   Desenvolvimento infantil   Bebês
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:avaliação | desenvolvimento de bebês | Inventário Portage Operacionalizado | Desenvolvimento Infantil

Resumo

Ações de prevenção e programas de intervenção precoce tem aumentado com o intuito de sanar possíveis defasagens do desenvolvimento de bebês expostos a condições potencias de risco. Avaliações do desenvolvimento de bebês fornecem informações que subsidiam as orientações dadas a seus cuidadores, de forma a oferecer uma estimulação adequada e possibilitar a recuperação de possíveis atrasos em seu desenvolvimento, propiciando que este ocorra de acordo com o esperado para a idade cronológica da criança. Os fatores de risco presentes ao longo do curso do desenvolvimento humano podem ser de ordem biológica, ambiental ou uma combinação destas. De acordo com o desenvolvimento, os períodos pré, peri e pós-natais apresentam os seguintes riscos: condições do parto, como parto demorado superior a 18 horas, uso de fórceps, nascimento precipitado e as condições do bebê, com destaque para a prematuridade, anormalidades congênitas, doenças intensas, atraso no desenvolvimento motor, verbal, déficit auditivo e visual; e condições sociais como maus tratos, abandono, desorganização familiar, entre outros. Como o período de maior plasticidade neuronal ocorre nos primeiros anos de vida, é necessária atenção especial aos bebês que têm relacionado ao seu desenvolvimento algum fator de risco. Estudos têm demonstrado que crianças nascidas prematuras e com baixo peso apresentam atraso no desenvolvimento se comparado com crianças nascidas a termo e com peso adequado. Diante disso, são importantes os estudos que auxiliam na identificação de defasagem comportamental ao longo da infância. O Inventário Portage Operacionalizado avalia o desenvolvimento de crianças até seis anos a partir de protocolos de comportamentos elaborados por faixa etária anual. Todavia, a primeira faixa etária prevê um rol de comportamentos que devem ser avaliados ao longo do primeiro ano de vida do bebê, o que dificulta a identificação, mês a mês, de comportamentos que precisam ser estimulados. Este projeto tem como objetivo avaliar o desenvolvimento de bebês, visando identificar comportamentos típicos na idade de zero a doze meses, verificando se existem diferenças na estabilização, normalização e aparecimento de tais comportamentos entre meninos e meninas. Serão avaliados 60 bebês, 30 do sexo masculino e 30 do sexo feminino advindos dos nascimentos de uma maternidade do interior de São Paulo, excetuando bebês considerados de risco (aqueles com malformações congênitas detectáveis nas primeiras 48 horas, bebês prematuros com idade gestacional inferior a 37 semanas, bebês com peso igual ou abaixo de 2.500 gramas, bebês com infecção congênita (rubéola, sífilis, citomegalovirose) e bebês de mãe HIV positivo. Para a avaliação será utilizado o Inventário Portage Operacionalizado (Williams; Aiello, 2001) que contém 154 comportamentos que deverão ser avaliados no primeiro ano de vida. Os bebês serão avaliados mês a mês, e os comportamentos serão observados a partir de estimulação ambiental, emissão de comportamentos espontâneos e relato dos pais. Tais atividades fazem parte do programa de extensão "Acompanhamento do desenvolvimento de bebês: avaliação e orientação aos pais", que possibilitará a coleta de dados para esse estudo. Os dados serão analisados a partir dos parâmetros de Aparecimento (comportamentos emitidos pelo menos por um bebê), Normalização (comportamentos emitidos para 67 a 89% dos bebês) e Estabilização (comportamentos apresentados por mais de 90% dos bebês). Serão considerados comportamentos típicos a cada mês aqueles que estiverem nas condições de Normalização e Estabilização. (AU)

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