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A sustentabilidade real da dominância financeira: o trabalho como medida

Processo: 04/13817-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2005
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2005
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - Teoria e Filosofia da História
Pesquisador responsável:Maria Aparecida de Paula Rago
Beneficiário:Emmanuel Zenryo Chaves Nakamura
Instituição Sede: Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais (FEA). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Organização do trabalho   Divisão do trabalho   Capital (economia)   Capital financeiro   Mais-valia   Trabalho   Ontologia (filosofia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Centrabilidade Do Trabalho | Crise | Desenvolvimento Capitalista | Dominancia Financeira | Ontologia | Organizacao Do Trabalho

Resumo

A pesquisa objetiva o entendimento da categoria trabalho em seu "momento" atual, em que o setor financeiro assume o comando do movimento de valorização do capital. Procuraremos caracterizar a relação entre a dominância financeira e as modalidades de extração da mais-valia, através de uma apresentação progressiva e gradual da categoria trabalho subsumida ao movimento do capital, estabelecendo o "nexo", a "articulação interna", entre os diferentes "momentos". O ponto de partida é o trabalho "positivamente apreendido", "essência confirmativa do homem", "atividade vital consciente". Essa característica do trabalho é negada pelo capital que, ao se constituir "sujeito" de seu processo de auto-valorização, o subordina como um momento da sua totalidade, não permitindo que enquanto "substância" criadora de valor o trabalho se eleve a condição de "sujeito". Ao dominar as condições de sua própria valorização, o capital pode organizar o trabalho na "Cooperação", na "Divisão do trabalho e manufatura", e na "maquinaria e a grande indústria", movimento que completa o "divórcio" dos trabalhadores com os seus meios de produção. A apresentação da categoria nesses "momentos" adquirirá um enriquecimento progressivo com vistas a posterior caracterização do movimento dado pelo capital financeiro. Este torna-se dominante a partir da década de 1980. O seu dinamismo atrai os recursos da esfera produtiva, impelindo-a a buscar mudanças nas condições de exploração da força de trabalho que acentuam a contradição capital-trabalho. (AU)

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