Estudo da aderência e interação do Ureaplasma diversum em espermatozóides e óvulos bovinos, por meio da microscopia confocal

• Processo: 07/53315-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2007
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Jorge Timenetsky
• Beneficiário: Melissa Buzinhani
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Mycoplasma Ureaplasma diversum Micoplasmose animal Bovinos Espermatozoides animal Oócitos Microscopia confocal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bovino | Espermatozoides | Interacao | Microscopia Confocal | Ovocitos | Ureaplasma Diversum

Resumo

A pecuária bovina no Brasil possui grande relevância na economia, estando às doenças que acometem a qualidade destes rebanhos bovinos, diretamente envolvidas em perdas econômicas. Nas perdas produtivas devido a baixos índices reprodutivos por doenças infecciosas, podemos inserir as micoplasmoses, que tem seu impacto pouco conhecido. O Ureaplasma diversum, pertencente à classe Mollicutes, é um dos principais agentes da vulvite granular e pode causar endometrites, salpingites, reabsorção embrionária, abortamentos, morte neonatal, nascimentos de bezerros fracos e infertilidade. Os ureaplasmas também colonizam o prepúcio e a porção distai da uretra de touros. A aderência destes microrganismos parece interferir na espermatogênese, transporte espermático, capacitação e fecundação nos bovinos. Neste estudo, o objetivo é avaliar a interação do U. diversum com espermatozóides e ovócitos maduros da espécie bovina e possível internalização, como descrito para o U. urealyticum, M. hominis e M. penetrans. Para isso, será padronizado teste de infecção de cepas e estirpes de U. diversum isoladas de fêmeas sadias e apresentando distúrbios reprodutivos em espermatozóides e ovócitos maduros. O estudo de interação será realizado por meio de microscopia confocal. A internalização, se suspeita, será confirmada pelo teste de resistência a gentamicina. (AU)