Estudo sobre a interpretacao do primeiro movimento da sonata op. 53, waldstein, de beethoven

• Processo: 08/57622-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2009
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Artes - Música
• Pesquisador responsável: Eduardo Henrique Soares Monteiro
• Beneficiário: Juliana D'Agostini
• Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Piano Interpretação Práticas interpretativas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Beethoven | Interpretacao | Piano | Praticas Interpretativas | Sonata Op. 53 | Waldstein

Resumo

Beethoven (1770 -1827) é considerado um dos maiores compositores da música ocidental não apenas pela importância do conjunto de seu legado, mas também pelo desenvolvimento da linguagem musical que ocasionou na transição do Classicism o para o Romantismo. O estudo da obra deste compositor é indispensável para a formação de qualquer musicista, principalmente para os pianistas, já que suas 32 sonatas são um dos alicerces no aprendizado deste instrumento. O campo de estudo conhecido hoje pelo nome genérico de Práticas Interpretativas mostra que um texto musical deve ser interpretado com base no conhecimento das práticas vigentes na época de cada composição. Vale lembrar que cada período histórico apresenta convenções próprias, muitas vezes surpreendentemente diferentes dos padrões atuais. Não obstante, é preciso levar em conta que o piano sofreu uma série de mudanças desde sua criação, no início do século XVIII, até hoje. Desta forma, uma adaptação da prática histórica aos tempos atuais faz-se igualmente necessária. Este trabalho visa o estudo sistemático das práticas interpretativas do período clássico, através das obras teóricas de alguns de seus pesquisadores referenciais, e a aplicação deste conhecimento na elaboração da interpretação do primeiro movimento da Sonata op. 53, Waldstein, para piano, de Beethoven. Pretende-se procurar compreender melhor as intenções do compositor, a lógica interna da obra e propor soluções de interpretação criteriosas, convincentes e estilisticamente adequadas, com base no conhecimento das práticas interpretativas do período. (AU)