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Correlacao entre biocinetica, metabolismo e deposicao de radionuclideos presentes na dieta de aves e mamiferos.

Processo: 09/50423-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2009
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Biofísica - Radiologia e Fotobiologia
Pesquisador responsável:Guilherme de Paula Nogueira
Beneficiário:Kleber da Silva Parra
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Assunto(s):Radioecologia   Metais pesados   Ecotoxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ecotoxicologia | Metais Pesados | Radioecologia | Teratogenia Do Uranio | Uranio Ambiental

Resumo

O urânio está presente nas águas e alimentos ingeridos pelos seres vivos, sendo tal fato provado pela análise do Iodo presente nas estações de tratamento de esgoto residual. A trajetória do urânio na cadeia alimentar inicia-se com as rochas fosfáticas, as quais são muito utilizadas em fertilizantes e suplementação animal (fosfato bicálcico - FBC). Tempos atrás, havia um "dogma radiobiológico", segundo o qual os radionuclideos (como o urânio) seriam incorporados somente no córtex ósseo mineralizado. Dessa forma, acreditava-se que não constituíam um risco radiobiológico potencial. No entanto, pesquisas com cães da raça Beagle comprovaram acúmulo de urânio tanto no córtex, quanto na medula óssea. Dessa forma, como a região central da medula abriga as importantes células hematopoiéticas, conclui-se que essa circunstância poderia ser um eficiente indutor de neoplasias. Para o experimento, serão utilizados 100 frangos Cobb e 100 marrecos com o objetivo de estudar a biocinética do urânio em outros órgãos, notadamente a musculatura, vísceras mais consumidas e órgãos reprodutores. Frangos Cobb possuem um metabolismo muito rápido, o que pode ser a causa do decréscimo da concentração de urânio com o tempo de vida nesses animais Por esse motivo, será importante a utilização de um contra-exemplo, realizando um experimento similar com aves de metabolismo mais lento, como os marrecos. Frangos e marrecos serão divididos em dois grupos: I (controle); II (ração + urânio). Do segundo ao 14º dia de vida serão sacrificados e necropsia dos dois animais por grupo. Os órgãos de interesse serão incinerados e dissolvido em ácido nítrico a 2%, para a quantificação do urânio. Do 15º ao 70º dia de vida, serão sacrificados dois animais de cada grupo, com intervalo de 7 dias. Será monitorado o consumo médio de água, ração e peso dos animais, além da avaliação clínica periódica. O experimento será conduzido em aviário equipado com recurso da FAPESP. (AU)

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