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Expansão canavieira paulista e agricultura familiar: formas de resistências a partir do exemplo de Santo Antônio da Alegria

Processo: 07/59904-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia Rural
Pesquisador responsável:Maria Aparecida de Moraes Silva
Beneficiário:Lara Abrao de Moraes
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Agricultura familiar   Vida rural   Cana-de-açúcar   Memória coletiva   Cultura (sociologia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agricultura Familiar | Campo E Cidade | Cultura Do Mundo Rural | Expansao Canavieira | Memoria E Cultura | Modo De Vida Rural

Resumo

O presente projeto de pesquisa visa ao estudo das formas de resistência dos agricultores familiares frente ao atual avanço da cultura canavieira no estado de São Paulo. O objeto empírico da investigação se reporta ao município de Santo Antônio da Alegria, situado no nordeste paulista. Segundo os dados do IBGE, este município se constitui numa verdadeira anomalia no conjunto da região de seu entorno, dominada pela monocultura canavieira e pela grande propriedade, na medida em que, além de sua estrutura agrária ser definida por grande número de pequenos proprietários, há o predomínio da policultura. Os objetivos gerais do projeto estão relacionados à definição de agricultura familiar não somente sob os aspectos econômicos e materiais, mas também como locus da cultura, da memória e do habitus social de seus agentes. A discussão teórica está centrada no conceito de habitus social, segundo N. Elias. Este conceito-chave permitirá a compreensão das formas de resistência ao avanço da cana a partir da herança social, do habitus das famílias dos agricultores, manifestos na maneira de produzir e também na preservação da cultura rural, sobretudo, por meio da Festa das Folias de Reis. Além de N. Elias, K. Polany, autor que conjuga as transformações econômicas e culturais, comporá a base teórica da investigação. A metodologia a ser empregada incluirá: a) as fontes orais, por meio da coleta de depoimentos dos membros da família (homens, mulheres, idosos e jovens), dos organizadores do Museu da Folia de Reis, de representantes da Associação dos agricultores familiares, de agrônomos e do prefeito da cidade; b) fotografias, principalmente da festa da Folia de Reis; c) questionários visando a coleta de dados quantitativos da produção e comercialização; d) questionário biográfico com o intuito de obter informações sobre as trajetórias familiares, levando-se em conta os ascendentes e também os descendentes; fontes secundárias, sobretudo os dados do Censo Agropecuário de 2007 que serão disponibilizados em meados de 2008. (AU)

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