Sistema renina-angiotensina intra-renal: inibição da atividade da renina pelo lipopolissacarídeo de E. coli, in vivo

• Processo: 09/03720-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2009
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2010
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Waldemar Silva Almeida
• Beneficiário: Luciane Gomes Santana
• Instituição Sede: Departamento de Medicina. Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Choque séptico Mesângio glomerular Sepse
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: choque séptico | ira | Lps | mesangio glomerular | sepse | Nefrologia

Resumo

É sabido que o LPS, principal componente estrutural tóxico das bactérias Gram-negativas, é o responsável pelo início do processo séptico ocasionando desequilíbrio na produção de substâncias vasoconstritoras e vasodilatadoras que são responsáveis pela alteração hemodinâmica sistêmica e intra-renal por sua ação direta como toxina sobre as células renais residentes (endotelial mesangial e epiteliais tubulares). As células mesangiais glomerulares sintetizam e são criticamente reguladas pela ação de vários hormônios vasoativos como: fatores ativadores de plaqueta, Ang II, norepinefrina e endotelinas, que através de sua expressão respondem de forma ativa na hemodinâmica glomerular, formando o conjunto de ações que auxiliam no desempenho das atividades realizadas pelo SRA. Os estudos acerca do SRA local têm sido focados na avaliação do seu envolvimento com a doença renal crônica e sua progressão para o estágio final, em doenças como a nefropatia diabética e nos efeitos sistêmicos que a mesma desencadeia, principalmente na ocorrência de IRA secundária à sepse. E previamente demonstraram que a administração de LPS de E. Coli em ratos provocou a diminuição de RFG total e individual (por unidade de néfron), ligadas pelo aumento da resistência vascular renal (RVP) e diminuição do FPR. A Ang II, além de desempenhar funções na regulação hemodinâmica glomerular, pode estar relacionada ao crescimento, modulação e reparo tecidual, que uma vez bem delimitados, serão de grande apoio clínico. (AU)