Avaliacao da encefalopatia e nefropatia em felinos infectados experimentalmente pelo virus de imunodeficiencia felina.

• Processo: 05/58882-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2006
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
• Pesquisador responsável: Paulo César Maiorka
• Beneficiário: Denise Haibara
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Imunologia Glomerulonefrite Encefalite Patologia Felidae
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Encefalite | Felinos | Glomerulonefrite | Imunologia | Patologia

Resumo

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida em gatos é causada por um lentivírus, o FIV (vírus da imunodeficiência felina). O FIV, além da sua importância como patógeno felino, é também importante como modelo para infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). O FIV tem tropismo por linfócitos, macrófagos peritoneais e cerebrais e astrócitos. Esse tropismo é associado ao CD4+, porém também há infecção de células que não contém o CD4+. Embora o FIV seja basicamente conhecido por causar imunodeficiência, é importante admitir que a infecção por esse vírus também pode afetar o encéfalo. O mecanismo de lesão neuronal não está claro. Recentemente foi reconhecido que gatos com o FIV desenvolvem nefropatia crônica, mas não está esclarecido se este vírus está associado à glomerulonefrite, a qual é uma doença incomum em gatos. Animais infectados prolongadamente desenvolvem quadro de insuficiência renal (IR), mas poucos estudos tem sido feitos para avaliar este quadro. O presente estudo pretende avaliar a evolução clínica e patológica da IR e as alterações encefálicas em felinos infectados experimentalmente. Para tal serão utilizadas colorações especiais, imunofluorescência, imunoistoquímica e a microscopia eletrônica. Estas técnicas irão esclarecer as alterações teciduais decorrentes da infecção crônica pelo vírus, além de maximizar as informações obtidas através do cruzamento de dados do acompanhamento clínico e das alterações patológicas com intuito de colaborar na compreensão da patogenia da doença. (AU)