A importancia da videotoracoscopia no diagnostico e tratamento de lesoes diafragmaticas agudas no trauma penetrante de torax: revisao sistematica da literatura.

• Processo: 06/61785-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2007
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2007
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Paulo Eduardo de Oliveira Carvalho
• Beneficiário: Maria Luiza Zamboni Grecco
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). Marília , SP, Brasil
• Assunto(s): Ferimentos penetrantes Diafragma
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Diafragma | Ferimentos Penetrantes | Traumatismo Toracicos

Resumo

Injúrias diafragmáticas traumáticas são reconhecidas na literatura médica por mais de 450 anos e podem ser decorrentes de trauma penetrante ou fechado. Com a crescente incidência da violência civil por todo o mundo, o ferimento diafragmático penetrante tem se tomado cada vez mais comum e importante. Apesar deste aumento, o diagnóstico é freqüentemente perdido ou realizado tardiamente, especialmente em pacientes assintomáticos, contribuindo consideravelmente para morbidade e mortalidade dessa condição. A lesão diafragmática isolada, especialmente por não produzir conseqüências imediatas e ser, por isso, muitas vezes assintomática, faz com que sua seriedade seja subestimada. Quanto maior o defeito e mais tempo decorrido da lesão, maior é a chance de hemiação e de complicações como encarceramento, estrangulamento, obstrução gastrointestinal, ou comprometimento respiratório. A chamada "cirurgia minimamente invasiva" tem recebido especial atenção nos últimos anos, sobretudo no final da década de 80, como resultado do desenvolvimento tecnológico. A videotoracoscopia(VATS) tem se mostrado como método eficiente para o diagnóstico e tratamento no traumatismo de tórax, inclusive atuando na identificação ou exclusão de lesão diafragmática e evitando a toracotomia e a laparotomia exploratória em número expressivo de pacientes que, de outra maneira, seriam submetidos à cirurgia. (AU)