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O "perigo amarelo" segundo a logica da desconfianca (1939-1945).

Processo: 99/04037-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 1999
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2000
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Maria Luiza Tucci Carneiro
Beneficiário:Marcia Yumi Takeuchi
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Vigilância   Assimilação   Polícia política   Estigma   Japoneses
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Assimilacao | Eixo | Estigma | Japoneses | Policia Politica | Vigilancia

Resumo

Este projeto de pesquisa tem como objetivo o resgate do cotidiano vivido pelos japoneses e seus descendentes durante os anos em que o Brasil se envolveu na Segunda Guerra Mundial. Podemos verificar através dos documentos produzidos pela polícia política de São Paulo, que esse cotidiano era marcado pela vigilância e por processos burocráticos que dificultavam até mesmo uma simples mudança de endereço. Tais processos tinham como objetivo controlar a comunidade nipônica que carregava um duplo estigma: se foi considerada até a década de 10 como um perigo racial, passa a ser considerada um perigo militar a partir de 1942. Podemos visualizar através dos documentos inéditos - os prontuários localizados no acervo do DEOPS / Arquivo do Estado de São Paulo - o discurso oficial da polícia política que procurava apresentar o japonês como um indivíduo altamente suspeito, leal ao seu Imperador e ao país de origem. Tento mostrar que os japoneses foram considerados "inimigos-objetivos', aqueles que trazem dentro de si um risco em potencial. (AU)

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