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Estudo dos efeitos da prednisona sobre o sistema mucociliar de ratos

Processo: 07/53725-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2007
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2009
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Rogerio Pazetti
Beneficiário:Mariana Moreira Quinhones Siqueira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Prednisona   Imunossupressão   Azatioprina   Ciclosporinas   Corticoterapia   Cirurgia experimental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anastomose Bronquica | Cirurgia Experimental | Imunossupressao | Prednisona | Transporte Mucociliar

Resumo

A corticoterapia tem sido utilizada na prática clínica desde 1949, em geral com atuação na regulação de uma série de genes e com efeito total anti-inflamatório. Suas indicações se espalham por diversas médicas incluindo a dermatologia, a endocrinologia, a oncologia, oftalmologia, cardiopatia e doenças respiratórias. Os corticosteroides naturais são produzidos e liberados na porção externa (córtex) da adrenal sendo o cortisol (hidrocortisona) o principal dele. Os corticosteroides reduzem a produção de mediadores inflamatórios, incluindo as citocinas, prostaglandinas e óxido nítrico, inibem a migração de células inflamatórias aos locais de infecção impedindo a expressão das moléculas de adesão, modula direta e indiretamente a função das células B, reduzem a movimentação de células e fluidos a partir do compartimento intravascular, inibem a resposta proliferativa dos monócitos ao fator de estimulação de colônia e diferenciação em macrófagos e promovem a morte de células linfoides por apoptose. O mecanismo clássico de ação dos corticosteroides implica na ligação do esteroide a receptores citosólicos que, dimerizados, dirigem-se ao núcleo celular e ligam-se a regiões promotoras do DNA. Efeitos adversos como a retenção de líquido, ganho de peso, perda mineral óssea e prejuízo no processo de cicatrização limitam a utilização desse tipo de terapia (Damiani et al., 2001). Para obter esteroides sintéticos de uso terapêutico dotados de potente ação inflamatória, mas com redução de efeitos colaterais indesejáveis, uma série de compostos foram produzidos e testados biologicamente. Um dos mais amplamente utilizados é a prednisona, um análogo sintético do cortisol, que vem sendo testada desde 1970. A prednisona é um glicocorticoide sintético, com propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras, que tem sido indicada para o tratamento de doenças pulmonares inflamatórias. Consiste em uma pró droga que após a absorção é convertida em um princípio metabolicamente ativo, a prednisolona. É comumente prescrita para o tratamento de doenças endócrinas, osteomusculares, dermatológicas alérgicas, inflamatória, intestinal, respiratórias, hamtológicas e outras que respondam à terapia com corticosteroides. (AU)

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