Análise histopatologica de teratoma formado em camundongos imunodeficientes após implante de células reprogramada (ips) derivadas de células de polpa dentária humana

• Processo: 09/17399-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Biologia Geral
• Pesquisador responsável: Patricia Cristina Baleeiro Beltrão Braga
• Beneficiário: Flavia Gobetti Gomes
• Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Células-tronco Terapia baseada em transplante de células e tecidos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Análise histopatológica | Células-tronco | iPS | Terapia Celular

Resumo

Células-tronco têm sido amplamente estudadas e caracterizadas, demonstrando seu potencial para uso em protocolos de terapia celular. Recentemente foi descrito um novo método de obtenção de células com alto grau de pluripotência, denominadas células pluripotentes induzidas (induced pluripotent stem cell, iPSC), onde genes expressos apenas na fase embrionária são novamente expressos em células adultas, fazendo com que as mesmas sejam reprogramadas e se tornem pluripotentes. A aplicação desta técnica em células humanas tem grande potencial, gerando células que poderão ser usadas como modelos de estudo de células embrionárias, ferramentas para testes de drogas ou, por serem específicas para cada indivíduo, poderão ser usadas em protocolos de terapia celular. Várias células já foram usadas para a reprogramação, entretanto, a taxa de eficiência ainda é baixa, o que torna o método trabalhoso e demorado. Nosso grupo tem usado as células-tronco imaturas de polpa dentária humanas (hCTIPD) em vários projetos e, como essas células já expressam alguns genes encontrados em células pluripotentes, acreditávamos que as hCTIPD poderiam ser reprogramadas mais eficientemente e rapidamente que outras células descritas na literatura. Assim, nosso grupo testou com sucesso o protocolo de reprogramação em hCTIPD, confirmando nossa hipótese inicial. A análise celular, molecular e funcional destas células mostrou que a reprogramação foi efetiva e que as hCTIPD se reprogramaram em um tempo bem menor comparando-se com outras células humanas. A análise funcional, a formação de teratomas e a diferenciação sugeriram uma predominância destas células para a linhagem neurogênica e, com isso, nesse projeto pretendemos caracterizar de forma detalhada o teratoma formado após a inoculação das células pluripotentes induzidas obtidas a partir das hCTIPD.