Percepção da deglutição orofaríngea no idoso em instituição de longa permanência

• Processo: 07/05205-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2007
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
• Pesquisador responsável: Eliana Maria Gradim Fabbron
• Beneficiário: Andréia Cristina Pazzotti
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
• Assunto(s): Avaliação fonoaudiológica Transtornos de deglutição Alimentação humana Idosos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alimentação | avaliação | disfagia orofaríngea | Fonoaudiologia | Idosos | Disfagia

Resumo

O envelhecimento da população vem sendo referido por diferentes órgãos de pesquisa. No ano 2000 o grupo na faixa etária de 0 a 14 anos representava 30% da população brasileira, enquanto os maiores de 65 anos eram apenas 5%. Para o ano 2050 os dois grupos se igualarão em 18%. Paralelamente a isto, acompanhamos o aumento na expectativa de vida dos brasileiros, sendo que em 1910 esta expectativa era de 33,4 anos e em 2000 elevou-se para 64,8 anos (IBGE, 2003). Segundo o Estatuto do Idoso (2003) é considerado idoso todo cidadão ou cidadã acima de 60 anos. Quanto à moradia desta população, pesquisas relatam que aproximadamente 0,14% dos idosos brasileiros vivem em instituições de longa permanência para idosos (ILPI). Em meio a esta realidade, alerta-se a necessidade de criar, o mais rápido possível, políticas sociais e de saúde que preparem a sociedade para atuar com este perfil populacional. Portanto, este estudo tem por objetivo comparar a deglutição orofaríngea do idoso institucionalizado com e sem queixa de dificuldade de alimentação. Participarão deste estudo 40 indivíduos idosos, moradores do Asilo São Vicente de Paula, situado na cidade de Marília-SP, de 61 á 95 anos, independente do gênero, sendo 20 indivíduos idosos com queixa para a alimentação (GI) e 20 sem queixa (GII). Serão excluídos indivíduos com idade inferior a 60 anos, com alterações cognitivas que impossibilitem a aplicação dos procedimentos métodos de pesquisa e idosos acamados. A seleção dos grupos GI e GII será realizada por meio de aplicação de um questionário elaborado para investigar a percepção do idoso sobre sua alimentação. Esses dois grupos serão avaliados por meio de protocolo específico para avaliação da deglutição orofaríngea (Silva, 2004), aplicação da Functional Oral Intake Scale (FOIS) proposta por Crary et al (2005). Os resultados obtidos nos grupos I e II serão comparados visando identificar a relação entre a ausência e a presença da queixa com os achados da avaliação clínica da deglutição. (AU)