Caracterizacao epidemiologica do enfezamento do milho em condicoes de ambiente controlado e de campo.

• Processo: 96/12014-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 1997
• Data de Término da vigência: 31 de março de 1999
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
• Pesquisador responsável: Maria Elisabete Geraldi Folegatti
• Beneficiário: Maria Elisabete Geraldi Folegatti
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Zea mays Fitopatógenos Mollicutes
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Corn Stunt | Dalbulus Maidis | Enfezamento | Fitopatogenos | Mollicutes | Zea Mays

Resumo

O enfezamento é uma doença cuja importância vem aumentando para os produtores de milho no continente Americano. No Brasil, na região Centro-Sul, tem mostrado ser de grande importância econômica nos plantios tardios (janeiro a março), comumente denominados "safrinha" (Kitajima & Costa, 1972; Silva et al., 1991). Provavelmente essa maior incidência da doença na safrinha está associada a um aumento da população da cigarrinha vetora, Dalbulus maidis (Hemiptera, Cicadellidae), nessa época. Com o aumento substancial no cultivo de milho na safrinha nos últimos anos, o problema com o enfezamento tende a se agravar. Esta doença pode ser causada por dois gêneros de mollicutes que infectam a planta isoladamente ou em conjunto. Embora a expressão dos sintomas esteja bem definida para as infecções isoladas, a infecção conjunta produz uma ampla gama de sintomas cuja expressão depende das condições do ambiente (temperatura), da predominância de um ou outro agente causal, da resistência varietal, da época de infecção e da presença do vírus da risca, freqüentemente associado ao complexo. Nenhum estudo sistemático de dinâmica populacional do inseto vetor, de sua correlação com a epidemia da doença no campo e da influência das condições de ambiente na expressão dos sintomas foi realizado no Brasil até o momento. Esta proposta tem como objetivos finalizar o estudo do progresso de epidemias em diferentes localidades e épocas de plantio, que vem sendo desenvolvido desde 1995, correlacionando-se a incidência da doença com a abundância do inseto vetor e a influência de fatores ambientais nos parâmetros epidemiológicos do complexo do enfezamento do milho. Serão realizados estudos em câmaras de crescimento, com ambiente controlado, para avaliar o efeito da temperatura no período de incubação da doença, na severidade dos sintomas, e na atividade fotossintética da planta. (AU)