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O papel da proteina periplasmatica oppa na resistencia aos antibioticos aminoglicosideos em bacterias gram-negativas.

Processo: 98/07133-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 1998
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2000
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Rita de Cássia Café Ferreira
Beneficiário:Rita de Cássia Café Ferreira
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Aminoglicosídeos   Poliaminas   Antibióticos   Escherichia coli
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aminoglicosideos | Antibioticos | Envoltorio Bacteriano | Escherichia Coli | Oppa | Poliaminas

Resumo

A resistência aos antibióticos aminoglicosídeos representa uma ameaça real ao controle de diversas bactérias Gram-negativas de interesse médico. As principais estratégias de resistência aos aminoglicosídeos envolvem a produção de enzimas modificadoras, alteração de alvos (RNA 16S e proteínas ribossômicas) e redução da permeabilidade do envoltório celular. Este último mecanismo permanece desconhecido em suas bases moleculares. Em linhagens laboratoriais de Escherichia coli a resistência promovida pela impermeabilidade do envoltório pode estar envolvida com alterações na proteína ligadora de oligopeptídeos (OppA), componente periplasmático do principal sistema celular de captação e transporte peptídeos. Este projeto destina-se a aprofundar estudos iniciados no laboratório de Genética de Microrganismos do Departamento de Microbiologia da USP sobre o envolvimento da proteína OppA na resistência aos aminoglicosídeos em E. coli K12 e outras bactérias Gram-negativas de interesse médico. Os principais objetivos deste trabalho são: (i) determinar a incidência e a natureza de mutações no gene oppA (gene estrutural e região reguladora) em linhagens de E. coli K12 selecionadas pela resistência aos aminoglicosídeos; (ii) estudar a relação entre a resistência aos aminoglicosídeos mediada pela proteína OppA e o metabolismo de poliaminas (envolvido com a regulação da tradução de OppA) em E. coli K12; (iii) determinar a freqüência de mutantes resistentes aos aminoglicosídeos por redução da permeabilidade do envoltório em E. coli e outras espécies de bactérias Gram-negativas isoladas em hospitais na cidade de São Paulo. O trabalho proposto representa uma contribuição significativa para a compreensão dos processos celulares envolvidos com a resistência aos antibióticos aminoglicosídeos. (AU)

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