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Fosforilação do receptor de folitrofina (FSH): identificação dos aminoácidos fosforilados e o papel da fosforilação na regulação da ação hormonal

Processo: 96/01454-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 08 de julho de 1996
Data de Término da vigência: 07 de julho de 1998
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Maria de Fátima Magalhães Lazari
Beneficiário:Maria de Fátima Magalhães Lazari
Pesquisador Anfitrião: Mario Ascoli
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Iowa Carver College of Medicine, Estados Unidos  
Assunto(s):Dessensibilização   Fosforilação   Proteína quinase C
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apmc | Dessensibilizacao | Folitrofina | Fosforilacao | Proteina Quinase C

Resumo

O hormônio folículo-estimulante (FSH) é um membro da família de hormônios glicoprotéicos, da qual também fazem parte o hormônio luteinizante, a gonadotrofina coriônica e o hormônio estimulante da tireóide. O FSH desempenha um importante papel na fisiologia da reprodução, tanto em machos, como em fêmeas. Suas ações são decorrentes da interação com um receptor de superfície celular, uma proteína pertencente à família de receptores com sete domínios transmembranares, com massa molecular de 75 kDa, composta por 675 aminoácidos, dos quais 348 compõem o domínio aminoterminal extracelular. A ativação do receptor de FSH está acoplada tanto à via Gs/adenilil ciclase/proteína quinase A quanto à via de hidrólise de fosfatidilinositóis, que leva a aumentos dos níveis intracelulares de fosfoinositídeos e de cálcio, formação de diacilglicerol e ativação da proteína quinase C. A estimulação contínua do receptor de FSH leva a uma redução na sua responsividade, um fenômeno denominado dessensibilização, que tem sido bem estudado no caso do adrenoceptor β, onde o evento inicial consiste na fosforilação do receptor pela proteína quinase A e pela quinase do adrenoceptor β. A fosforilação interrompe o acoplamento entre receptor e proteína Gs. No caso do receptor de FSH, foi observado que o receptor também sofre fosforilação, mediada pela proteína quinase C e por outra(s) quinase(s), ainda não identificadas, porém diferentes da proteína quinase A. Através de estudos iniciais, com o intuito de se identificar os resíduos de aminoácidos que se tornam fosforilados na molécula do receptor de FSH, foram eliminados 12 dos 25 resíduos intracelulares de serina/treonina como sítios passíveis de fosforilação. Tendo em vista a importância do mecanismo de fosforilação do receptor para a regulação da ação hormonal, o objetivo deste trabalho é identificar, na molécula do receptor de FSH, quais dos 13 resíduos intracelulares de serina/treonina restantes seriam fosforilados, e a repercussão desse mecanismo sobre a ação hormonal. Para isso, será determinado, por mapeamento de fosfopeptídeos, os resíduos do receptor que se tornam fosforilados e serão produzidos mutantes, em que esses resíduos serão substituídos por alanina, na molécula de cDNA que codifica para o receptor de FSH, ou 3 mutantes, em que todos os resíduos de serina/treonina da primeira, segunda e terceira alças intracelulares, respectivamente, serão modificados para alaninas. Serão preparadas linhagens de células permanentemente transfectadas com o receptor de FSH nativo e com os mutantes, com os quais serão realizados estudos de transdução de sinal, fosforilação e dessensibilização do receptor. (AU)

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