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O processo de produção de sentidos no contexto terapêutico de um grupo ambulatorial de curta duração com pacientes psiquiátricos

Processo: 00/04767-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2000
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2004
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Marisa Japur
Beneficiário:Carla Guanaes Lorenzi
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Construcionismo Social | Intervencao Terapeutica | Producao De Sentido

Resumo

Este estudo visa contribuir com o conhecimento sobre o processo grupal enquanto recurso terapêutico, através do estudo de um grupo ambulatorial de curta duração com pacientes psiquiátricos. Nosso objetivo é compreender, através do estudo do processo de produção de sentidos nas interações grupais, a) que versões de saúde e doença mental circulam no grupo, através de quais posicionamentos assumidos pelos participantes e b) as negociações possíveis nesse contexto, na construção de novas narrativas de self, tendo em conta os repertórios discursivos culturalmente disponíveis. O corpus de análise será constituído pelo registro audio-gravado, observação e transcrição na íntegra das 16 sessões do grupo. Notas de diário de campo serão consideradas para contextualizar este corpus, que será analisado com base no referencial sócio-construcíonista. As sessões serão tomadas em seu sentido temático - conteúdos e forma, e processual - trocas, negociações e dinâmica dos posicionamentos. Essa análise será focada na compreensão das interações grupais do tempo curto - relativo às trocas dialógicas situadas, devendo considerar também as vozes presentificadas nas narrativas dos participantes - tempos vivido e longo. Assim, este estudo busca refletir sobre o espaço grupal como contexto de negociação de sentidos e, por conseguinte, como recurso terapêutico, partindo da concepção de mudança enquanto possibilidade de construção de novas narrativas e versões de self. (AU)

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