Genótipos da glicoproteína B e infecção congênita por citomegalovírus

• Processo: 02/04165-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2002
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2005
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
• Pesquisador responsável: Aparecida Yulie Yamamoto
• Beneficiário: Lauro Juliano Marin
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Citomegalovirus | Genotipos | Infeccao Congenita

Resumo

Os citomegalovirus são os agentes mais comuns de infecção congênita no homem. Das crianças infectadas, 10 a 15% são sintomáticas ao nascimento e nos casos graves, a mortalidade no período neonatal pode ocorrer em até 30%. Seqüelas neurológicas e deficiências auditivas ocorrem em 90% das crianças sintomáticas e em 10 a 15% das assintomáticas. Ainda não é bem definido porque algumas mães com o mesmo estado imunológico para o vírus têm filhos com infecção congênita sintomática e outras têm filhos assintomáticos. Fatores como a variabilidade da virulência das cepas do CMV podem contribuir para a expressão clínica destas infecções. O citomegalovirus apresenta polimorfismo genético e a vasta maioria das cepas selvagens comportam os 4 maiores genótipos da glicoproteína B, que representa mais que 50% das proteínas do envelope viral e participa na fusão , entrada e propagação do vírus entre as células do hospedeiro. Não é conhecido se estes genótipos estão associados com o desenvolvimento da doença devido a um maior tropismo tecidual ou por algum mecanismo facilitado da replicação viral. Os objetivos deste projeto consistem em determinar os genótipos gB nas crianças com infecção congênita, buscar uma potencial associação dos diferentes genótipos gB a gravidade da doença ao nascimento bem como coma carga viral excretada na urina. (AU)