Haveria equivalência funcional entre aquisição de conhecimento implícito por treino direto e por treino imaginativo? Uma abordagem alternativa para a investigação da interação entre sistemas de memória

• Processo: 98/07127-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1998
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2000
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Fisiológica
• Pesquisador responsável: Gilberto Fernando Xavier
• Beneficiário: André Frazão Helene
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Memória operacional Imaginação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Atencao | Imaginacao | Memoria Operacional | Sistemas De Memoria

Resumo

A maioria das tentativas de classificação dos sistemas de memória se volta a propostas taxonômicas. Considerações sobre as relações entre os sistemas de memória não são contempladas em quaisquer das teorias sobre memória, salvo no modelo de processamento serial, paralelo e independente de Tulving (1995), ficando assim quase que completamente inexplorados os mecanismos de transmissão de informações entre eles - e mesmo neste modelo, discute-se apenas as interações entre os sistemas declarativos enquanto que os contatos destes com os não-declarativos (ou de procedimentos) nem chegam a ser aventados. Por fim, menções à memória de curta o acontecem muito raramente, resultando numa dedicação quase exclusiva aos sistemas de longa duração. Depreende-se daí que um dos avanços possíveis e desejáveis na compreensão dos fenômenos mnêmicos humanos seria investigar os limites e as inter-relações entre seus sistemas, conforme apontado por Xavier (1993; 1996).Helene, Oliveira e Xavier (em elaboração) observaram que há aquisição de conhecimento não-declarativo por treino imaginativo. A proposta do presente trabalho é investigar (1) a equivalência funcional entre aquisição de conhecimento não-declarativo por treinos imaginativos e por treinos perceptuais (reais) e (2) se há prejuízo na aquisição de conhecimento não-declarativo em situações de desvio de atenção, para avaliar a contribuição do executivo central (ou sistema supervisor de atenção) na aquisição desse tipo de conhecimento . (AU)