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Resposta celular e humoral periférica em febre reumática, frente a peptídeos sintéticos da porção C-terminal da proteína M5 e caracterização molecular dos epítopos imunodominantes da porção N-terminal

Processo: 97/01729-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 1997
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 1999
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Luiza Guglielmi
Beneficiário:Sandra Emiko Oshiro
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Doenças reumáticas   Linfócitos T   Streptococcus
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doenca Reumatica | Linfocito T | Proteina M | Proteinas Cardiacas

Resumo

A Doença reumática ou febre reumática (DR ou FR) é considerada uma doença autoimune incidente em 3 a 4% dos indivíduos acometidos por uma infecção da orofaringe pelo estreptococo β-hemolítico do grupo A. Dentre estes indivíduos com FR, 30% desenvolvem a forma grave da doença, a cardite reumática evoluindo para a doença reumática crônica ou cardíaca (DRC) grave, moderada ou leve. Sua etiopatologia, portanto, é decorrente de uma resposta imune humoral e celular anormal que desencadeia lesões teciduais no coração, provavelmente devido ao mimetismo molecular entre proteínas oriundas do estreptococo e proteínas cardíacas. Dentre as proteínas da estrutura bacteriana estreptocócica que são antigênicas, a mais importante é a proteína M considerada tipo-específica, que permite a classificação de mais de 100 sorotipos distintos (M1, M5, M6, M24, etc.), sendo algumas consideradas reumatogênicas. A proteína M com sua estrutura alfa-hélice possui uma região N-terminal variável e uma região C-terminal altamente conservada em distintos sorotipos. O estudo destas regiões e a avaliação da presença ou não de uma reação cruzada com tecidos do coração poderá melhorar a compreensão desta doença, principalmente o processo de lesão cardíaca. O presente trabalho será composto por 90 pacientes com FR. e/ou DRC e 70 indivíduos controles compreendendo crianças com infecção estreptocócica, mas sem FR, crianças sem infecção e adultos sem história prévia de FR e, portanto, irá analisar em nível de sangue periférico a reatividade humoral e celular frente a peptídeos sintéticos da proteína M5 (regiões N e C-terminais) e proteínas do tecido cardíaco (valva aórtica), procurando compreender os mecanismos que conduzem a patogenia da doença reumática ou que induzem uma função protetora em indivíduos normais. (AU)

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