Estigma em epilepsia na comunidade: suas causas e seus efeitos

• Processo: 02/12512-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2003
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2004
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Li Li Min
• Beneficiário: Ana Lucia Andrade Noronha Kanashiro
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Epilepsia Estigma social Preconceito
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Epilepsia | Estigma | Preconceito | Tratamento

Resumo

A epilepsia é desconhecida do público leigo e cercada de preconceitos, mitos e crenças e, por isso, gera muito medo, discriminação e vergonha. Esta situação leva ao estigma, que é a desqualificação do indivíduo para a aceitação social por apresentar uma "diferença indesejável". Percebemos o estigma devido às inúmeras situações sabidamente vividas pelos pacientes com epilepsia, pela sua exclusão social, pelas discriminações sofridas por eles, no entanto, ainda não sabemos como mensurá-lo, quais os principais fatores seus causadores ou em que nível sócio-econômico é mais sentido. Percebemos, também, que o estigma é uma das causas da lacuna de tratamento ("treatment gap") do paciente com epilepsia - estima-se que esta gire em torno de 70% nos países da América Latina -, mas esse fato ainda não foi comprovado, e não temos também certeza sobre as causas exatas dessa lacuna. Sendo assim, pretendemos, através de questionários, localizar os pacientes com epilepsia na área abrangida pelo Centro de Saúde de Barão Geraldo, definir seu poder econômico, os principais fatores causadores do estigma, a lacuna de tratamento e suas causas nessa comunidade. A partir daí, discutiremos qual a melhor forma de diminuir o estigma e a lacuna de tratamento da epilepsia nessa localidade. (AU)