Radio-iodação de proteínas por via indireta: obtenção de radiofármacos para diagnóstico e terapia

• Processo: 99/11406-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2000
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2004
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia Nuclear - Aplicações de Radioisótopos
• Pesquisador responsável: Elaine Bortoleti de Araújo
• Beneficiário: Tatiana Lavinas
• Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Medicina Nuclear | Peptideos | Radioiodacao De Proteinas

Resumo

A radioiodação é um método freqüentemente utilizado para marcação de proteínas com alta atividade específica para aplicação "in vitro". Métodos relativamente simples de marcação de proteína com radioiodo estimularam a utilização "in vivo" de proteínas e peptídeos radioiodados. Porém o maior problema com relação a utilização "in vivo" de proteínas radioiodadas é o fato delas serem extensamente dehalogenadas "in vivo", devido provavelmente a grande semelhança estrutural entre o resíduo de tirosina no qual o radioiodo foi incorporado (marcação direta) e os hormônios da tireóide, que são passíveis de dehalogenação pela própria glândula. Uma alternativa para esse problema foi o desenvolvimento dos grupos prostéticos. No entanto, inicialmente desenvolveu-se grupos prostéticos fenólicos que assim como no método direto geram substâncias radioiodadas suscetíveis à dehalogenação "in vivo". Outra classe de grupos prostéticos que vem sendo estudada recentemente, emprega intermediários organometálicos, principalmente os organoestanosos como o N-succinimidil 3(tri-n-butilestanil)benzoato (ATE). Este método parece gerar substâncias radioiodadas mais inertes a dehalogenação. Portanto parece bastante interessante e importante o desenvolvimento deste método de radiodação utilizando-se o ATE para melhorar a perfomance das proteínas radioiodadas, como anticorpos monocloais intactos e fragmentos e também peptídeos para diagnóstico e terapia. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

LAVINAS, Tatiana. Radioiodacao de proteina por via direta e indireta: estudo comparativo da marcacao de peptideo quimiotatico. 2004. Tese de Doutorado - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN/CNEN) São Paulo.