Trypanosoma (Herpetosoma) spp: caracterização molecular de isolados brasileiros, relações filogenéticas entre isolados humanos e de animais silvestres e revisão taxonômica do subgênero

• Processo: 00/07046-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2000
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2003
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
• Pesquisador responsável: Marta Maria Geraldes Teixeira
• Beneficiário: Flavia Maia da Silva
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Animais Silvestres | Herpetosoma | Marcadores Moleculares | Relacoes Filogeneticas | Taxonomia Molecular | Trypanosoma

Resumo

Os membros do subgênero Herpetosoma estão divididos nos grupos T. rangeli e T. lewisi, que diferem em diversos aspectos em seus hospedeiros mamíferos e insetos. Estudos sobre a posição taxonômica e as relações filogenéticas dos membros deste subgênero são conflitantes. Além de discussões sobre o posicionamento de T. rangeli na Secção Salivaria e não Stercoraria, análises do gene SSU rRNA sugeriram que T. rangeli e T. lewisi são grupos polifiléticos bastante distantes filogeneticamente e, portanto, que o subgênero Herpetosoma não é um taxon real. Isolados brasileiros deste taxon não foram ainda analisados. Os membros do grupo T. rangeli se mostraram polimórficos e foram divididos em subgrupos. Não existe estudos comparativos sobre os membros do grupo T. lewisi. Isolados brasileiros deste grupo foram pouco estudados. Nossos objetivos principais são caracterização de isolados brasileiros de T. rangeli e a revisão taxonômica deste subgênero. Para isto, pretendemos comparar isolados brasileiros de T. rangeli e comparar isolados humanos, de triatomíneos e de animais silvestres de diferentes origens geográficas, além de espécies do grupo T. lewisi, de hospedeiros e origens geográficas distintas, a fim de avaliar a variabilidade genética, inferir relações filogenéticas e definir marcadores taxonômicos. De acordo com os objetivos, utilizaremos diferentes métodos e seqüências-alvos (rRNA, SL, kDNA, RAPD, cariotipagem, minissatélites). (AU)