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O trabalhador emancipado no sul do Espírito Santo 1888-1940

Processo: 98/06233-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 1998
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2002
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Robert Wayne Andrew Slenes
Beneficiário:Robson Luis Machado Martins
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil | Escravidao | Espirito Santo | Pos-Emancipacao

Resumo

O Projeto que apresentamos objetiva analisar as estratégias de sobrevivência dos libertos, na região rural do Sul do Estado do Espírito Santo, através do depoimento oral dos seus descendentes, hoje com mais de 70 anos. Entrevistamos, basicamente, os moradores de três comunidades negras localizadas na região que são, na realidade, a terceira e quarta gerações dos escravos que viviam nas fazendas onde atualmente estão localizadas as comunidades: Horizonte, no Município de Alegre na antiga Fazenda Novo Horizonte; Sítio dos Crioulos, no Município de Gerônimo Monteiro nas terras da antiga Fazenda Cristal, "Os Marriel" na comunidade do Travessão nas terras da antiga Fazenda Santa Presciliana do Travessão também no Município de Alegre de propriedade do Senhor José Antônio Marriel, até 1875 quando veio a falecer, conforme seu inventário. Em nosso trabalho privilegiamos os aspectos da vida cotidiana nas cinco décadas posteriores a abolição: as possibilidades dos libertos terem acesso a terra; o trabalho familiar, os movimentos de migração dos libertos, dada a mobilidade da mão-de-obra na região e a constituição de uma forte identidade negra presente até hoje na região. Esta identidade manifesta-se em algumas formas de lazer, crenças, hábitos e costumes, presentes na memória de muitos dos nossos entrevistados: "... é, isso é do tempo dos cativos, meu filho, disso eu alembro". Cruzamos as informações dos depoimentos com outras fontes tais como: inventários 'post mortem'; Censos Demográficos e Jornais do período 1890-1940; anotações de imigrantes europeus que se instalaram na região, Relatórios dos Primeiros Governadores do regime Republicano, Processos de Legitimação da posse de terra, Relatórios da Inspetoria Geral de Terras e Colonização do Estado, bibliografia primária e secundária. (AU)

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